Saúde
Relógio no pulso, diagnóstico preciso: Descubra como o Smartwatch detecta Parkinson
Uma pesquisa realizada pela Cardiff University, no Reino Unido, descobriu uma novidade que vai surpreender os usuários de relógios inteligentes, também chamados de smartwatches.
De acordo com o estudo, a tecnologia de inteligência artificial presente nesses dispositivos é capaz de prever as chances da pessoa desenvolver a doença de Parkinson com até sete anos de antecedência do diagnóstico.
A equipe responsável pela pesquisa é do Instituto de Inovação em Saúde Mental e Neurociência da Universidade (NMHII) em parceria com o Instituto de Pesquisa e Demência do Reino Unido. Os primeiros resultados foram publicados na revista Nature Medicine.
Entenda
A professora clínica sênior do NMHII, Kathryn Peall, explica que a doença de Parkinson é um distúrbio de movimento progressivo causado pela perda de células cerebrais que usam dopamina.
No momento do diagnóstico clínico, segundo ela, de 50% a 70% dessas células cerebrais já terão sido perdidas, e isso dificulta o diagnóstico precoce da doença.
O que a pesquisa descobriu é que a tecnologia inclusa nos smartwatches pode ser utilizada para rastrear a acelerometria, ou seja, a aceleração do movimento antes de se chegar a um nível visível.
Etapas anteriores
Os estudiosos citam que, por mais que a doença seja reconhecida pelos seus sintomas motores, as alterações em outros sistemas em etapas anteriores podem surgir até anos antes do diagnóstico clínico.
“À medida que a doença de Parkinson se desenvolve, há mudanças na velocidade dos movimentos, por isso investigamos se a acelerometria poderia funcionar como um marcador para a doença e, finalmente, permitir o diagnóstico precoce”, explica Kathryn Peall.
Números
A pesquisa avaliou dados de mais de 500 mil pessoas, com idades entre 40 e 69 anos, por meio do Biobank do Reino Unido. A equipe comparou índices de acelerometria e modelos baseados em genética, estilo de vida, bioquímica sanguínea e outros.
Os especialistas descobriram que os softwares treinados com os dados do acelerômetro conseguiram distinguir pessoas com doença de Parkinson da população em geral.
Peall aponta que, em ambiente clínico, esse tipo de monitoramento contínuo seria difícil, em virtude do tempo, custo e acessibilidade, mas que a solução pode estar, justamente, nos relógios inteligentes usados por milhares de pessoas diariamente.
“Embora muito mais trabalho precise ser feito antes que isso seja colocado em prática clínica, nossa descoberta marca um salto significativo no diagnóstico precoce da doença de Parkinson”, diz a professora.

-
Agronegócio1 dia atrás
Você nunca mais vai jogar borra de café fora depois de ver o que ela faz nessas 3 plantas
-
Bancos1 dia atrás
Processo de devolução de Pix errado deve ficar mais simples no Brasil
-
Finanças2 dias atrás
Baby boomers enfrentam pesadelo com aposentadoria, mas solução pode ser simples
-
Tecnologia10 horas atrás
Aviação de luxo: confira os 5 jatos mais caros do mundo
-
Economia16 horas atrás
Seu banco não quer que você veja este ranking de cartões para usar fora do Brasil
-
Economia2 dias atrás
Em que posição o Brasil está na lista global de milionários? E na de desigualdade?
-
Finanças1 dia atrás
Quer um relacionamento duradouro? Especialista ensina a conversar sobre dinheiro
-
Finanças1 dia atrás
Dar mesada ou não? Veja como usar dinheiro para educar seu filho com inteligência