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Saúde

Remédio de R$ 18 milhões é aprovado e se torna o mais caro do mundo

O remédio mais caro do mundo custa R$ 18 milhões e auxilia em uma doença rara e grave. Descubra qual é e para que serve.

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A indústria farmacêutica tem evoluído muito, e muitos medicamentos estão sendo descobertos para tratamentos mais eficazes de doenças. Porém, muitas das vezes o custo de produção deles é muito alto, o que acaba sendo um problema para quem realmente precisa.

No dia 23 de novembro, um novo medicamento para o tratamento da hemofilia B foi aprovado nos Estados Unidos pela Food na Drug Administration (FDA), porém ele passou a ser considerado o medicamento mais caro do mundo.

A hemofilia é uma doença grave, que pode levar à morte se não tratada ou se não houver cuidados constantes. Ela é uma doença que não tem cura, e quem a possui convive com a dificuldade de coagulação no sangue.

Essas pessoas possuem níveis baixos de fatores de coagulação, o que pode causar hemorragias graves com pequenos cortes e colocar a vida do paciente em perigo.

A doença é uma condição que só é manifestada em homens, embora as mulheres possam carregar os genes que a causam e passá-los para os seus descendentes.

Este novo medicamento nada mais é que uma injeção que ajuda neste processo de coagulação, o que pode ser muito importante em caso de demora no atendimento médico.

Mas quem terá dinheiro para pagar um medicamento como este? O Hemgenix, como é chamado, custará US$ 3,5 milhões, que equivale a R$ 18,7 milhões, tornando-se mais caro que o Zolgensma, que era o medicamento mais caro do mundo até o momento.

O Zolgensma é indicado para o tratamento de Atrofia Muscular Espinhal e custa US$ 2,1 milhões, que equivale a R$ 11 milhões.

O novo medicamento consegue limitar os episódios hemorrágicos, pois age no fígado, levando um gene do fator 9 de coagulação, que é um dos genes que faltam às pessoas hemofílicas.

A hemofilia é uma doença rara, como mostrou um relatório da Pesquisa Global da Federação Mundial de Hemofilia, feita em 2017. Naquele ano, 196 mil pessoas eram portadoras da doença, e agora possuem mais uma chance de melhorar a qualidade de vida.

Quem possui a doença precisa passar por uma terapia genética, que é a maior aposta de tratamento. Com ela, é possível transferir genes modificados para as células dos pacientes através de um vírus.

Esse tipo de tratamento pode ser o primeiro passo para um medicamento que cure o câncer e outras doenças hereditárias. Dessa forma, os portadores da doença não precisariam passar por consultas com tanta frequência, já que eles precisam fazer transfusões que mantenham a coagulação.

Sobre os efeitos colaterais da nova medicação, estão a elevação das enzimas hepáticas, dor de cabeça e alguns sintomas parecidos com os de gripe.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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