Sal rosa do Himalaia: A verdadeira jóia da saúde? Nutricionista responde

Você já ouviu falar que o sal rosa do Himalaia é o mais saudável entre os tipos de sal? Será que isso é verdade ou apenas um mito?

A seguir, vamos explicar a diferença entre as opções de sal e quais são os benefícios e os riscos de cada uma. Confira e se surpreenda!

4 tipos de sal: qual é o mais saudável?

O sal é um mineral essencial para o funcionamento do organismo, pois participa de processos como a regulação da pressão arterial, a transmissão de impulsos nervosos e a contração muscular.

No entanto, seu consumo excessivo pode trazer problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares e renais, edema e retenção de líquidos.

Por isso, é importante escolher bem o tipo de sal que você usa na sua alimentação e moderar a quantidade. Existem quatro tipos principais de sal: o sal refinado, o sal marinho, o sal grosso e o sal rosa do Himalaia. Confira as características de cada um deles a seguir.

Sal refinado:

É o tipo mais comum e mais barato de sal, mas também o mais processado. Ele passa por um tratamento químico que remove a maior parte dos minerais presentes no sal, deixando apenas o cloreto de sódio.

Além disso, recebe aditivos como o iodo, que previne o bócio, e o antiumectante, que evita a formação de grumos. Ele tem um sabor mais forte e uma granulometria fina, o que facilita a dissolução e a absorção pelo organismo. Porém, é o tipo de sal que mais contribui para o aumento da pressão arterial.

Sal marinho:

Ele é obtido pela evaporação da água do mar em salinas. Não passa por um processo de refinamento tão intenso quanto o sal refinado, por isso mantém mais minerais, como cálcio, magnésio, potássio e zinco, que ajudam a equilibrar os efeitos negativos do sódio no organismo.

O sal marinho tem um sabor mais suave e uma granulometria média, o que dificulta um pouco a dissolução e a absorção pelo organismo. Tem também menos iodo do que o sal refinado, por isso pode ser necessário complementar a ingestão deste nutriente com outros alimentos.

Sal grosso:

O sal grosso é semelhante ao sal marinho, mas tem uma granulometria maior, o que torna a dissolução e a absorção pelo organismo ainda mais lenta.

Ele também mantém mais minerais do que o sal refinado, mas tem menos iodo. Costuma ser usado principalmente para temperar carnes na grelha ou no forno, pois forma uma crosta que ajuda a preservar o sabor e a suculência dos alimentos.

Além disso, ele também costuma ser usado em banhos terapêuticos, pois ajuda a relaxar os músculos e a desintoxicar o corpo.

Sal rosa do Himalaia:

É extraído de depósitos milenares nas montanhas do Himalaia, na Ásia. Tem uma cor rosada devido à presença de óxido de ferro e outros minerais, como cálcio, magnésio, potássio, cobre e zinco.

Ele é considerado o tipo mais puro e mais rico em minerais de sal, pois não sofre nenhum tipo de refinamento ou adição de substâncias químicas.

Tem um sabor delicado e uma granulometria variada, podendo ser encontrado em pedras, flocos ou moído. O sal rosa do Himalaia contém menos sódio do que os outros tipos de sal, por isso pode ser uma opção mais saudável para quem precisa controlar a pressão arterial.

Qual é o melhor tipo de sal?

Mas afinal, qual é o melhor tipo de sal para a saúde? A resposta é: depende. Todos os tipos de sal têm vantagens e desvantagens, e o mais importante é consumi-los com moderação e equilíbrio.

O sal rosa do Himalaia pode ser uma boa escolha, por ter mais minerais e menos sódio, mas também é mais caro e mais difícil de encontrar.

O sal marinho e o sal grosso podem ser alternativas mais acessíveis e naturais, mas é preciso ficar atento à ingestão de iodo. Enquanto o sal refinado pode ser usado ocasionalmente, mas sem exageros, pois ele é o que mais prejudica à saúde.

O ideal é variar os tipos de sal na sua alimentação e usar outros temperos naturais, como ervas, especiarias, limão e vinagre, para realçar o sabor dos alimentos sem precisar de muito sal. Assim, você garante uma alimentação mais saborosa e saudável.