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Saúde

Salsicha sem limites? Descubra o máximo sem arriscar a saúde!

Comer cachorro-quente é muito gostoso, mas, em excesso, pode trazer grandes prejuízos para a saúde. Afinal, qual o limite da ingestão de salsicha?

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Se você ama cachorro-quente, provavelmente não dispensa seu ingrediente principal, a salsicha. Porém, é importante saber que ela, tão saborosa, é um embutido ultraprocessado e, como tal, tem suas restrições e pode causar alguns problemas a nossa saúde.

Esse embutido, que tem um preço mais em conta que a carne vermelha, possui grandes quantidades de gorduras, sódio, colesterol, aditivos e conservantes. Aliás, é justamente o seu baixo custo que a mantém com presença frequente na dieta cotidiana de muitos brasileiros.

Paulo Henkin, nutrólogo e diretor da Associação Brasileira de Nutrologia, a Abran, diz que a salsicha pode ser utilizada como fonte de proteínas, pois possui grande quantidade delas, evitando uma desnutrição calórica.

Porém, por ser um alimento ultraprocessado, seu consumo deve ser moderado e como parte de uma dieta equilibrada para não causar prejuízos ao organismo.

Cada unidade de salsicha, cerca de 50 g, possui aproximadamente 6,9 g de proteína, 7,35 g de gorduras e 17 mg de cálcio, valores considerados bons para um embutido.

Mas não é apenas isso que compõe o alimento. Nele ainda pode ser encontrado uma grande quantidade de sódio (597 mg), além de possuir 109 kcal. No geral, as salsichas costumam ser produzidas a partir da carne residual próxima a ossos e cartilagens e também de miúdos moídos.

No mercado, podem ser encontradas salsichas produzidas a partir de carnes bovina, suína ou de frango. Muitas vezes até mesmo da mistura de mais de uma espécie de animal.

Durante o processo de fabricação, que passa pela mistura da carne com a gordura, aditivos e conservantes são adicionados para garantir textura, sabor e cor.

Essa mistura toda é o que faz com que a salsicha, como todo ultraprocessado, contenha mais calorias e sódio que o recomendado para consumo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o consumo diário de 50g de carne processada já é considerado prejudicial à saúde.

Alguns especialistas sugerem que a salsicha seja consumida apenas esporadicamente, no máximo uma ou duas vezes por semana, e em pequenas quantidades.

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