Você já ouviu que a salsicha fica 32 anos no organismo? Descubra a verdade

Tudo o que se torna viral nas redes, traz um grande peso e acaba virando assunto. Tanto que um vídeo no TikTok entrou na onda dos mais populares, porque afirma que a salsicha leva 32 anos para ser completamente eliminada do nosso corpo.

Claro que o assunto gerou uma onda de preocupação e questionamento sobre alimentos processados, especialmente embutidos, como salsichas, linguiças e salames, além de ter causado uma grande histeria no público, que acabou levando isso a sério.

Mas será que é realmente verdade? Descubra agora mesmo até que ponto essa informação é verídica e o que acontece com a salsicha no organismo do ser humano.

Afinal, a salsicha demora 32 anos para sair do corpo humano?

Antes de seguir para entender melhor essa situação, confira o vídeo que está dando o que falar. O trecho de um podcast conta com uma nutricionista que afirma que a salsicha leva, sim, cerca de 32 anos para sair do corpo. Veja:

A nutricionista Ingrid Krichinak, especialista em nutrição esportiva, afirma que essa informação específica necessita de base científica.

Ela diz diretamente que nunca encontrou nenhum estudo que respalde essa alegação, considerando-a uma fake news. Portanto, não existem evidências confiáveis que sustentem a ideia de que a salsicha permanece no nosso organismo por todo esse tempo.

Porém, Ingrid Krichinak explica que devemos nos preocupar com o consumo de embutidos. Isso porque que esses produtos contêm nitritos, principalmente, considerados cancerígenos quando consumidos em excesso. A Organização Mundial da Saúde inclusive alertou sobre o potencial cancerígeno dos nitritos em excesso.

É importante ressaltar que consumir um pedaço ocasional de salsicha ou linguiça não faz com que você tenha câncer de forma imediata. A questão é que isso acontece a longo prazo, ou seja, o risco está associado ao consumo constante e excessivo.

Portanto, a OMS recomenda limitar ao máximo o consumo de embutidos, incluindo mortadela, linguiça, salame e salsicha, devido ao teor de nitritos que podem aumentar o risco de doenças crônicas, incluindo câncer.

Essa recomendação é respaldada por estudos científicos que estabelecem uma correlação entre o consumo de nitritos e problemas de saúde a longo prazo, como câncer de estômago e colorretal.