Sangue do futuro: Descoberta científica revela alternativa quase natural!

Uma das grandes dificuldades que os hospitais enfrentam é manter os estoques de sangue altos, visto que muitas pessoas não são doadoras. A fim de combater essa dificuldade, pesquisadores norte-americanos encontraram uma solução.

Os cientistas da Ohio State Universty descobriram a fórmula de sangue artificial perfeita. Ou, pelo menos, conseguiram identificar qual é a melhor forma de produzir glóbulos vermelhos (hemácias).

Pesquisadores descobrem fórmula para produzir hemácias

O sangue original que corre pelo nosso corpo é composto por glóbulos vermelhos, glóbulos brancos (leucócitos) e o plasma. O sangue artificial dos pesquisadores ainda não está completo, mas existem chances deles conseguirem o melhor proveito da fórmula inicial.

Os autores do experimento publicaram um artigo na revista científica Biomacromolecules, oportunidade em que explicaram sobre a fórmula dos glóbulos vermelhos artificiais. Segundo os cientistas, o mais importante é o tamanho das moléculas.

Sendo assim, se elas forem pequenas demais, podem correr o risco de vazarem pelos tecidos, algo que já aconteceu antes. A Agência Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, até os dias atuais não aprovou nenhum composto parecido para ser utilizado em pessoas.

De que forma o sangue artificial será utilizado?

Como já sabemos, o sangue artificial ainda precisa de elementos importantes para ser usado no futuro, caso os hospitais queiram substituir as transfusões convencionais. Mas os cientistas já possuem uma ideia de como esse sangue artificial poderia ser utilizado neste primeiro momento.

Os glóbulos vermelhos artificiais seriam concebidos como uma ferramenta de uso apenas em situações de grande emergência. O objetivo seria proporcionar uma sensação de alívio para o paciente até ele receber a transfusão de sangue original.

Uma das vantagens do novo recurso é que as hemácias sintéticas não apresentam antígenos em sua superfície, ao contrário das hemácias naturais. Isso significa que o sangue artificial será universal, podendo ser utilizado em pessoas de todos os tipos sanguíneos.