Conecte-se conosco

Economia

Segurados do INSS vão receber 14º salário ou abono de R$ 2 mil ainda em 2021?

Projetos de lei para criação de um 14º salário e um abono extra de R$ 2 mil visam oferecer apoio aos aposentados e pensionistas.

Publicado

em

Desde o início da pandemia, muito tem se falado sobre a criação de benefícios adicionais para apoiar os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O 14º salário e o abono extra de R$ 2 mil foram as propostas de mais destaque, mas nenhuma delas conseguiu aprovação no Congresso Nacional.

Leia mais: WhatsApp: Função para visualizar apenas uma vez é cilada? Veja o que dizem os usuários

O que os segurados querer saber sobre ambas as medidas, que estão em discussão desde o ano passado, é quais as reais chances de aprovação. Entenda os projetos e descubra como anda a tramitação dos textos neste momento.

14º salário

A proposta surgiu em dois projetos de lei diferentes, sendo um na Câmara dos Deputados e outro no Senado Federal. O objetivo da medida era evitar que os segurados do INSS ficassem desamparados no final do ano, já que o 13º salário foi antecipado em 2021.

O Projeto de Lei 3657/20 foi apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), enquanto o Projeto de Lei 4367/20 foi proposto pelo deputado Pompeo Mattos (PDT-RS). As medidas tinham a mesma finalidade, a criação do benefício extra conhecido como 14º salário.

Abono de R$ 2 mil

Os aposentados e pensionistas também se animaram quando surgiu a proposta de um abono extra no valor de R$ 2 mil. O dinheiro seria liberado para quem é segurado do INSS e recebe benefício de até até três salários mínimos (R$ 3.300 atualmente).

O tema surgiu por meio de uma Sugestão Legislativa (SUG) que recebeu forte apoio popular. Ela foi acolhida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), mas não avançou.

Afinal, os benefícios ainda serão liberados?

É quase seguro dizer que ambas as propostas não têm chance de liberação. O governo federal não dispõe de espaço no Orçamento para a criação de benefícios como esses. A União não pode incluir uma despesa de bilhões de reais para custear as medidas.

Além disso, a proximidade do fim do ano, o avanço da vacinação no país e o foco no lançamento de um novo programa de transferência de renda praticamente zeram as chances de aprovação desses benefícios.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS