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Agronegócio

Será possível trazer Dodôs de volta à vida? explore as possibilidades científicas

Recentemente, uma empresa em engenharia genética deu um passo significativo para tornar a desextinção dos dodôs possível.

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Imagine caminhar por uma floresta e se deparar com um dodô, uma ave que desapareceu da face da Terra há séculos. Parece coisa de filme, não é? Mas, graças aos avanços da engenharia genética, isso pode se tornar realidade.

Recentemente, a Colossal Biosciences, uma empresa de engenharia genética, em parceria com a Mauritian Wildlife Foundation, deu um passo significativo para tornar possível a desextinção dos dodôs.

Os dodôs, aves incapazes de voar, foram extintos no século 17, com o último avistamento confirmado em 1662. Eram nativos das Ilhas Maurício, uma região paradisíaca na costa leste da África. A extinção ocorreu principalmente devido à caça e à introdução de predadores por colonizadores europeus. Agora, séculos depois, surge a possibilidade de trazê-los de volta.

O Grupo de Genômica Aviária da Colossal Biosciences lidera esse projeto, trabalhando para reconstruir o genoma do dodô. Matt James, Diretor de Animais da Colossal, ressalta a importância dessa missão: “Os projetos de desextinção da Colossal só terão sucesso se os animais forem renaturalizados e trazidos de volta ao seu habitat natural. Estamos ansiosos para trabalhar com Maurício a fim de garantir que isso aconteça com o dodô.”

A chave para esse feito impressionante está na genética

A equipe da Colossal, que inclui a cientista Beth Shapiro, responsável por sequenciar o genoma do dodô pela primeira vez, utiliza o pombo Nicobar, parente vivo mais próximo da ave, como base para reconstruir o genoma extinto. Eles combinam o DNA do pombo Nicobar com amostras de DNA antigo do dodô, extraídas do crânio de um exemplar no Museu de História Natural da Dinamarca.

Além disso, a equipe trabalha no desenvolvimento de galinhas geneticamente modificadas para servirem como substitutas no processo de gestação dos dodôs. Cada etapa é crucial, desde a escolha do parente vivo mais próximo até a complexa reconstrução genômica.

Essa iniciativa não só abre portas para a ciência e a biotecnologia, mas também levanta questões sobre conservação e ética na ciência. A possibilidade de desextinção de uma espécie desafia nossa compreensão sobre a natureza e nosso papel na preservação da biodiversidade.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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