Economia
Sou empreendedor. O que devo fazer para conseguir um 13º salário?
Entenda como os empreendedores podem se organizar para criar seu próprio 13° salário ao fim do ano, mesmo sem o benefício garantido por lei.
O 13° salário salário, um direito consagrado dos trabalhadores que trabalham sob o regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), representa um alívio financeiro significativo no final do ano.
Já no caso de empreendedores, essa realidade é diferente: eles precisam de planejamento próprio para garantir esse valor extra em dezembro.
No Brasil, cerca de 14,6 milhões de microempreendedores individuais atuavam até 2022, conforme dados do IBGE. Num cenário mais amplo, eram 42 milhões de empreendedores no país, segundo a pesquisa do Sebrae e Anegepe.
Para especialistas em finanças, a chave para os empreendedores conseguirem seu 13° está no planejamento desde o início do ano.
Planejamento financeiro é a chave
Para os empreendedores, a primeira ação é separar as finanças pessoais das empresariais. Determinar o pró-labore corretamente ajuda a definir quanto do faturamento deve ser reservado mensalmente.
O ideal é calcular o valor do pró-labore ao longo do ano e dividi-lo por 12, garantindo que, em dezembro, o valor equivalente a um 13° salário esteja disponível.
No entanto, vale frisar que essa prática pode ser mais desafiadora para iniciantes em comparação aos empreendedores mais experientes.
Foto: Shutterstock
Até adquirir a devida experiência, muitos empreendedores podem levar anos para conseguir pagar a si mesmos um 13°. Isso porque é um processo e a estabilidade financeira leva tempo.
Não se frutar de início é uma das dicas que especialistas financeiros dão aos que estão começando. Por outro lado, existem macetes que pode ajudar a chegar na meta do bônus salarial, como:
- Estabeleça metas realistas.
- Comece a poupar cedo, mesmo que pouco.
- Entenda o valor do planejamento financeiro.
O surgimento do 13° salário no Brasil
O 13° salário, introduzido em 1962 por João Goulart através da lei nº 4.090, nasceu em meio a protestos contra a inflação alta da época. Empresários se opuseram à medida, prevendo impactos econômicos negativos.
Contudo, suas previsões não se concretizaram, e o benefício tornou-se um pilar da economia. Em 2024, espera-se que ele injete mais de R$ 320 bilhões no mercado brasileiro.
Compreender esse histórico é vital para valorizar o 13° salário. Analistas como Gaudencio acreditam que essa consciência pode transformar a relação com as finanças pessoais.

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