Economia
Superávit em transações correntes do Brasil fica acima do esperado em julho
Superávit em transações correntes do Brasil fica em 1,628 bilhão e reverte o déficit de 9,790 bilhões de dólares de 2019.
O superávit em transações correntes do Brasil ficou acima do esperado pelo mercado em julho, fechando o mês em 1,628 bilhão de dólares. A ajuda veio da melhoria expressiva da balança comercial, em meio a uma queda mais forte das importações que das exportações diante da crise causada pela pandemia.
O número reverte o déficit de 9,790 bilhões de dólares obtido no mesmo mês do ano passado, melhora o índice de 737 milhões de dólares esperado por analistas em pesquisa da Reuters. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira.
Foram computados 2,685 bilhões de dólares em investimentos diretos no país (IDP), valor levemente acima dos 2,5 bilhões de dólares esperados.Já os investimentos diretos no país (IDP) alcançaram 2,685 bilhões de dólares, um pouco acima da expectativa de 2,5 bilhões de dólares.
O superávit da balança comercial de julho foi de 7,383 bilhões de dólares, alta considerável em reação ao 1,653 bilhão de dólares de igual período de 2019. Isso ocorreu diante de uma retração de 2,6% nos produtos vendidos pelo país, mas um tombo de 33,7% nas importações.
O BC também atribuiu o resultado de julho à redução de 4 bilhões de dólares, na comparação interanual, no déficit em renda primária, e de 1,6 bilhão de dólares no déficit da conta de serviços.
As remessas de lucros e dividendos dentro da renda primária chegaram 699 milhões de dólares em julho, ante 3,016 bilhão de dólares do mesmo período de 2019..
O destaque no campo de serviços ficou com a rubrica de viagens internacionais, com despesas líquidas de apenas 127 milhões de dólares, contra 1,3 bilhão de dólares em julho do ano passado, continuando a refletir os impactos da pandemia no setor, disse o banco.
A previsão da autoridade monetária é de que em agosto haverá superávit em transações correntes de 2,2 bilhões de dólares, e que o IDP será de 1 bilhão de dólares após 277 milhões de dólares realizados até o dia 20.
O Banco Central também revisou déficit em transações correntes no primeiro semestre deste ano, que subiu dos 9,7 bilhões de dólares de antes para 13,4 bilhões de dólares.
“As revisões mais significativas decorrem dos impactos do choque da pandemia de Covid-19 nas estimativas para as receitas de lucro. Dessa forma, essas receitas passaram de lucro de 1,1 bilhão de dólares para prejuízo de 3,4 bilhões de dólares no período”, comunicou.
O BC também informou que revisões acrescentaram 500 milhões de dólares na balança comercial de bens, para superávit de 18,8 bilhões de dólares. No déficit na conta de serviços a redução foi de 800 milhões de dólares para 10,4 bilhões de dólares; elevação do superávit em renda secundária, para 1,3 bilhão de dólares.
Assim o o déficit em transações correntes no acumulado deste ano até julho atingiu a 11,798 bilhões de dólares, em comparação a 30,988 bilhões de dólares no mesmo período do ano passado. O desfalque é de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em doze meses.
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