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Investimentos

Tesouro avalia emissão de títulos públicos com “selo ESG”

Governo deu pontapé inicial para análise de despesas com títulos que tenham boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança (ESG)

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Selo ESG

O Tesouro Nacional começou a atuar para dar início no Brasil ao mapa das emissões de títulos públicos com atestado de boas práticas nos setores ambiental, social e de governança (ESG). As três temáticas têm ganhado cada vez mais atenção no mundo. Por isso, a União passou a mapear gastos do Orçamento que se alinham nessas áreas para atrair investidores estrangeiros, distanciados de mercados emergentes, como é o caso do Brasil.

A inserção nesse mercado é vista como estratégica pelo aumento da oferta de recursos e, em paralelo, os investidores têm exigido cada vez mais compromisso com a pauta ESG. Inclusive, existem fundos com recursos aplicados exclusivamente para essas ações.

Um benefício é que esses papéis geralmente apresentam custo inferior para o emissor. Isso porque o investidor se propõe a receber juros menores em prol do financiamento de ações sociais, ambientais ou para aperfeiçoar a governança de um país.

Até o momento, 22 países fizeram emissões de títulos públicos com selo ESG. O percentual deve avançar notoriamente ao longo dos próximos meses e, se o Brasil tardar, pode ficar para trás.

Em 28 de janeiro, foi anunciada a decisão do Tesouro de dar o pontapé inicial na emissão de títulos com selo ESG. Por meio de entrevista ao Estadão/Broadcast, o subsecretário da Dívida Pública do Tesouro Nacional, José Franco de Morais, disse haver um grande caminho a se seguir.

Existe oportunidade da primeira emissão de bônus soberano atrelada à pauta ESG acontecer ainda em 2021, porém não há garantia sobre isso. “A construção do arcabouço não é um processo de curto prazo”, disse o subsecretário.

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