Empresas
Tiro no pé? Adidas tem prejuízo de US$ 770 milhões com tênis em parceria com Kanye West
Entenda como a linha de tênis feita em parceria entre Kanye West e Adidas foi péssima para a marca.
“Todo mundo erra” é uma frase que pode ser utilizada para definir a recente parceria entre a Adidas e o artista Kanye West, que acarretou um prejuízo milionário para a empresa. Isso porque a linha Yeezy se encontra com um estoque imenso basicamente estacionado nas distribuidoras pelo mundo.
Como desgraça pouca é bobagem, a Adidas estima que, após ter cortado as relações profissionais com o artista – o que ocorreu em outubro do ano passado, por motivos que serão abordados logo abaixo -, o prejuízo será de mais de UU$ 772 milhões, simplesmente por não conseguir vender mais os calçados.
Adidas rompe parceria com Kanye West
Ainda no ano passado, o polêmico artista fez comentários infelizes, com tom considerado antissemita por muitas pessoas e também pela empresa alemã. Em comunicado, a Adidas reforçou que “não tolera antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio. Os comentários de Ye foram inaceitáveis, odioso e perigosos”.
As falas foram mais uma gota em um balde já cheio de água que era a relação entre a empresa e o músico, que já havia até mesmo criticado abertamente as ações comerciais da Adidas.
Qual será o futuro do Yeezy?
Até o momento, a marca ainda não se manifestou publicamente sobre quais serão as ações tomadas para se livrar de uma vez da imensa quantidade de tênis em seus estoques pelo mundo. No entanto, o futuro da Adidas parece ser difícil, sem muita possibilidade de lucros em um futuro próximo.
Isso porque, no primeiro trimestre deste ano, já foi registrada a queda de 1% da receita total. O número, mesmo sendo inferior às previsões iniciais que eram de 4%, o que equivaleria basicamente a US$ 5,8 bilhões, ainda é preocupante.
A marca reconhece que a descontinuação dos negócios da parceria com Ye tiveram muito impacto nos mais diversos mercados, como o europeu, o norte-americano e afins. Fora isso, o CEO da empresa afirma que o ano será turbulento e decepcionante, mas que buscar resultados a curto prazo não é o objetivo da marca.

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