Vai fazer a ceia? Descubra como evitar problemas de saúde com um gesto simples

Neste período festivo de fim de ano, muitos de nós nos preparamos para cozinhar deliciosas ceias de Natal. Mas você sabia que, além dos aromas tentadores, o cozimento pode liberar partículas que afetam a qualidade do ar que respiramos dentro de nossas casas?

Um estudo recente, realizado por pesquisadores nos Estados Unidos e que analisou quase 4.000 residências americanas, revelou que mais da metade das partículas nocivas no ar de nossas casas vem de fontes externas. Contudo, uma porcentagem significativa, cerca de 28%, é gerada internamente, principalmente por meio de atividades diárias, como cozinhar e limpar.

Interessantemente, a pesquisa mostrou que a contribuição da poluição interna varia de acordo com as estações do ano. No verão, há um aumento de partículas provenientes do exterior, enquanto no inverno, a poluição gerada internamente, incluindo a cozinha, torna-se mais prevalente.

Essas descobertas são ainda mais relevantes em países como os EUA, onde muitas casas possuem lareiras, potencializando a acumulação dessas partículas internas.

Durante as refeições, e particularmente nos feriados de Ação de Graças e Natal, observou-se um aumento significativo na poluição interna. A culinária, principalmente quando envolve assar, refogar, grelhar ou até mesmo queimar alimentos, pode liberar pequenas partículas conhecidas como PM 2,5 no ar.

Essas partículas são tão finas que permanecem suspensas no ar, tornando-se uma parte invisível, mas potencialmente nociva do ambiente doméstico.

O impacto dessas partículas na saúde não deve ser subestimado

Exposições constantes a elas têm sido associadas a um risco aumentado de câncer de mama, bem como a problemas respiratórios e cardíacos. A poluição do ar, tanto externa quanto interna, apresenta riscos significativos para a saúde.

Felizmente, existem medidas simples que podem ser tomadas para mitigar esse risco. Uma delas é abrir as janelas enquanto se cozinha, permitindo que essas partículas se dispersem e reduzam sua concentração no ambiente interno. Além disso, sistemas de exaustão podem ser extremamente eficazes na eliminação desses poluentes.