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Via Varejo volta ao azul com lucro de R$ 590 mi no 3º trimestre

Companhia havia registrado prejuízo de 346 milhões no mesmo período do ano passado.

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A Via Varejo, dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio, informou na noite de quarta-feira que teve lucro líquido de 590 milhões de reais no terceiro trimestre, deixando para trás o prejuízo de 346 milhões do mesmo período do ano passado, com alta robusta nas vendas online acompanhando tendência vista durante a pandemia, em número também impactado por créditos fiscais.

O lucro operacional fechou o período em 100 milhões de reais, contra prejuízo de 208 milhões um ano antes, segundo a empresa.

As vendas pela métrica GMV, levando em contra ecommerce (marketplace e canal online Via Varejo) e lojas físicas, totalizaram 10 bilhões de reais no trimestre encerrado em setembro, avanço de 43,4% na comparação anual, com o GMV apenas do comércio eletrônico disparando 218,7%, para 4,1 bilhões de reais.

A receita bruta das lojas físicas teve alta de 3,7% ano a ano, para 5,9 bilhões de reais. As vendas mesmas lojas (SSS), apesar de parcialmente fechadas ao longo trimestre, cresceram 4,3%.

A receita bruta do e-commerce saltou 278% frente igual período do ano anterior, para 3,4 bilhões de reais, o que a Via Varejo atribuiu a otimização nos prazos de entrega, melhorias na plataforma tecnológica e ofertas de produtos e “robusta base de clientes e ganho de marketshare”.

Também no terceiro trimestre, a receita líquida da empresa ficou em 7,8 bilhões de reais, aumento de 37,3%.

“Estamos muito animados para a Black Friday. Pensando em nossos clientes, antecipamos as ofertas e teremos 7 bilhões de reais em estoques”, afirmou a empresa.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 1,2 bilhão de reais, contra 220 milhões de reais em igual período de 2019, com a margem Ebitda ajustada saltando a 15,3%, de 3,9% um ano antes. O Ebitda ajustado operacional apurou resultado de 627 milhões de reais.

Excluindo fatores não recorrentes, as despesas com vendas, gerais e administrativas operacionais tiveram alta de 13,4%, a 1,7 bilhão de reais, mas em relação a receita passaram a 22,3%, de 27% no terceiro trimestre de 2019. O resultado financeiro líquido ficou negativo em 107 milhões de reais, ante resultado negativo de 240 milhões de reais na mesma época de 2019.

O custo das mercadorias vendidas somou 5 bilhões de reais, de 3,9 bilhões de reais do ano anterior.

A Via Varejo apontou, em seu material de divulgação do resultado, efeitos distribuídos em algumas linhas do balanço de créditos de ICMS na base do PIS/Cofins de 625 milhões de reais, créditos PIS/Cofins de 20 milhões de reais, e créditos previdenciários de 126 milhões de reais.

A empresa disse que fechou o trimestre com caixa líquido de 3,4 bilhões de reais, incluindo a carteira de recebíveis não descontados no valor de 5,8 bilhões de reais. Na comparação com o segundo trimestre, houve geração de caixa de 465 milhões de reais.

O grupo também teve cerca melhora na inadimplência, com a taxa considerando atraso maior que 90 dias sobre a carteira ativa do crediário em 7,7% em outubro, de 7,8% em setembro e 9,9% em agosto.

Até o final do terceiro trimestre, em setembro, Via Varejo tinha 1.065 lojas, de 1.061 em igual período do ano anterior.

Por sua vez, o banco digital bani contava com mais de 1 milhão de contas, sendo mais de 600 mil no período do balanço, com mais de 1,2 bilhão de reais em créditos direto ao consumidor, sendo 685 milhões de julho a setembro.

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