Vídeo sobre salário no McDonald’s nos EUA causa polêmica na internet

Um vídeo impactante está movimentando as redes sociais ao expor a remuneração de um funcionário do McDonald’s nos Estados Unidos. O conteúdo, produzido pelo canal Just Frugal Me, atraiu atenção ao revelar o pagamento semanal do colaborador.

O vídeo reacendeu discussões significativas sobre remuneração justa. Trabalhando 72 horas, o colaborador recebeu US$ 631 brutos, equivalente a US$ 8,75 por hora.

Embora inicialmente possa parecer um valor elevado para o setor, a situação econômica e o alto custo de vida nos EUA rapidamente desmentem essa percepção. Internautas passaram a debater sobre a realidade financeira enfrentada por esses trabalhadores.

Realidade financeira de trabalhadores de fast food

A remuneração está acima do salário mínimo federal de US$ 7,25 por hora, mas está longe de permitir uma vida confortável. Mesmo na Califórnia, onde o mínimo é de US$ 20 por hora, o ganho anual de US$ 41 mil é insuficiente para cobrir as despesas básicas.

A diferença entre o salário ideal e o conquistado revela um abismo significativo.

Os custos com moradia, alimentação e saúde são elevados, diluindo rapidamente o valor recebido. O funcionário, por exemplo, não se qualifica para o Medicaid, enfrentando dificuldades para cobrir despesas médicas.

Este cenário destaca como salários ainda elevados em comparação ao mínimo federal não garantem estabilidade financeira.

Possíveis mudanças e impacto econômico

O debate intensificou-se com a proposta de aumentar o salário mínimo federal para US$ 17 por hora até 2030, por meio da Lei de Aumento Salarial de 2025.

Segundo defensores, esta medida poderia beneficiar mais de 22 milhões de trabalhadores, além de injetar bilhões na economia dos EUA, prometendo um futuro econômico mais robusto e justo.

A discussão sobre o salário no McDonald’s evidencia a complexidade do mercado de trabalho americano.

Mesmo valores aparentemente altos são insuficientes frente ao elevado custo de vida, destacando a urgência de políticas públicas que realmente atendam às necessidades dos trabalhadores, garantindo dignidade e condições mínimas de sobrevivência.

Assista ao vídeo abaixo: