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Automobilística

Volkswagen do Brasil encerra temporariamente as produções; Entenda

Com problemas no fornecimento de componentes importantes, a montadora suspenderá temporariamente a produção no país.

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A Volkswagen declarou que irá suspender temporariamente a produção em três de suas fábricas no Brasil. As instalações afetadas estão localizadas em São José dos Pinhais (PR), São Carlos (SP) e São Bernardo do Campo (SP).

De acordo com a montadora, as unidades de São José dos Pinhais e de São Bernardo do Campo entrarão em férias coletivas a partir da próxima quarta-feira (22) e retornarão no dia 3 de março. Já a unidade de São Carlos (SP) suspenderá a linha de produção em outras datas, de 20 de fevereiro a 1º de março.

Motivos para o encerramento temporário da indústria

De acordo com uma nota publicada pela Volkswagen, a empresa diz que “os dias de parada já estavam programados desde o ano passado” e que “fazem parte da estratégia da montadora de flexibilização nos processos produtivos”, por conta de problemas com o fornecimento dos componentes e peças de reposição.

Segundo a montadora, este problema é recorrente, mas se agravou nos últimos anos devido à pandemia e, mais recentemente, à guerra entre Rússia e Ucrânia.

Embora já tenha ocorrido uma recuperação na produção do veículos, atingindo 152,7 mil unidades em janeiro (acima dos 145,4 mil do mesmo mês no ano anterior), a suspensão da produção indica que a indústria ainda não está completamente recuperada, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

No momento, somente a planta de Taubaté, localizada no interior de São Paulo, manterá a produção em ritmo normal. Isso se justifica pelo fato de que é lá que está sendo fabricado o novo Polo Track, que substitui o Gol.

A escassez de produtos já é fato recorrente para a empresa, que já paralisou outras vezes. Em julho de 2022, a fábrica suspendeu 3 turnos e, em agosto do mesmo ano, demitiu cerca de 800 funcionários.

No final de 2022, o vice-presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, concedeu uma entrevista ao G1, na qual a seguinte declaração:

Esse foi um ano bem difícil para a indústria como um todo. Ano que vem a gente acredita que vai ser um pouco melhor, mas não é algo que será resolvido. Continuará a dificuldade em toda a cadeia, não só para a indústria automotiva, mas para todos que precisam de semicondutores. Está realmente bastante difícil, mas 2023 estará melhor.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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