Zuckerberg contra a parede? Justiça exige mudança de nome da Meta no Brasil

Você já imaginou o que acontece quando duas empresas querem usar o mesmo nome, mas em países diferentes? E se uma dessas empresas for a gigante que controla o WhatsApp, Facebook e Instagram? Pois é, Mark Zuckerberg está enfrentando esse dilema no Brasil, onde a Justiça decidiu que sua empresa, a Meta, precisa mudar de nome em até 30 dias. Mas como essa confusão toda começou?

A batalha dos nomes

No final de fevereiro, a 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo informou: a Meta, de Zuckerberg, teria que escolher um novo nome para atuar no Brasil. Isso porque, desde 2008, já existia uma Meta Serviços, totalmente brasileira e atuante no setor de TI, com seu nome devidamente registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Uma ‘Meta’ confundida

Imagine só: a Meta brasileira, localizada em Barueri, SP, começou a ser confundida com a Meta de Zuckerberg. De repente, ela se viu no meio de processos judiciais que não eram seus e até com pessoas batendo à sua porta procurando pelo Facebook.

O veredito da justiça

Para resolver a situação, a Justiça foi clara: Zuckerberg tem que renomear sua Meta no Brasil, e se não obedecer dentro de 30 dias, terá que abrir a carteira e pagar uma multa de R$ 100 mil.

E se você pensa que a Meta já passou por poucas e boas só no Brasil, engana-se. Nos Estados Unidos, a empresa já teve que disputar o nome com o Meta Financial Group, além de enfrentar questões sobre a semelhança de sua logomarca com a de outra empresa.

E agora, Zuckerberg?

Esse caso mostra os desafios de manter uma marca global, especialmente quando o nome escolhido já tem dono em outra parte do mundo. Resta saber como a Meta de Zuckerberg vai responder a esse desafio no Brasil e se vamos testemunhar o nascimento de um novo nome para a empresa por aqui.