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Saúde

Atenção, gestante: consumir álcool na gravidez pode até mudar o rosto do bebê

Você já deve ter ouvido que é perigoso beber na gravidez, mas estudos recentes revelam que consumir álcool pode até mudar o rosto do bebê.

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A ingestão de álcool durante a gravidez por gestantes não é recomendada, isso porque alguns efeitos são percebidos mesmo com o consumo mínimo durante a gestação. O equivalente a uma pequena taça de vinho ou cerca de uma lata de cerveja por semana já é o suficiente para causar alterações no desenvolvimento da face do feto, segundo estudo publicado na Human Reproduction, uma revista científica. Se você está a espera de um bebê, fique atenta!

Álcool é proibido na gravidez

Os pesquisadores responsáveis por este estudo avisam que a mínima exposição da criança ao álcool antes do nascimento pode ter efeitos significativamente negativos no desenvolvimento da sua saúde.

Outra revelação surpreendente é que, quando em grande quantidade, o consumo de álcool pela mãe durante os meses de gestação pode refletir diretamente na face do bebê em desenvolvimento. É isso mesmo! Beber muito pode mudar a fisionomia do rosto do bebê.

Entre os sintomas do transtorno que pode ser causado devido à ingestão de álcool pela mãe, estão a dificuldade no aprendizado, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), atrasos na fala e na linguagem, problemas comportamentais e comprometimento cognitivo.

Mais de 5 mil crianças foram estudadas por meio da análise do rosto com auxilio de uma inteligência artificial. Mapas 3D foram desenvolvidos para analisar as características faciais associadas ao consumo de álcool pelas mães.

Segundo os pesquisadores, os pequenos que tinham mães que ingeriram álcool durante a gravidez apresentaram mudanças comuns entre eles: formato do nariz, queixo e posição da pálpebra inferior, por exemplo.

De acordo com eles, com o crescimento da criança e suas experiências ambientais, estas características diminuem, mas isso não significa que o efeito do álcool na saúde desaparece.

Com isso, os responsáveis pelo estudo enfatizam que não há um limite seguro para ingestão de álcool durante a gravidez pelas mães que acabe não interferindo negativamente de alguma forma no desenvolvimento do feto e que não afete a longo prazo o bem-estar daquela criança.

O acompanhamento da gravidez e da saúde, tanto da mãe quanto do bebê, devem ser feitos com rigor.

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