Decisão Anvisa: Fugini tem Atividades Suspensas – Impactos e Detalhes

No último dia 27, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a fabricação, a venda, a distribuição e o consumo de todos os produtos que estão no estoque da empresa Fugini.

A decisão foi tomada após uma inspeção sanitária ter detectado falhas graves na fábrica da marca em Monte Alto, São Paulo. A suspensão vale para diversos produtos, como maionese, mostarda, ketchup, molho de tomate e conservas vegetais, e a recomendação da Anvisa é que os consumidores descartem os produtos, principalmente a maionese, devido à suspeita de uso de matéria-prima vencida.

Apesar de nenhuma substância prejudicial ter sido encontrada nos alimentos, a Anvisa determinou a proibição ao uso como medida preventiva até que os processos de fabricação estejam adequados.

Consumir ou não? O que recomenda a Anvisa?

Embora não tenha sido encontrada nenhuma substância prejudicial nos alimentos, a Anvisa proibiu o uso, e a recomendação é que os produtos, especialmente a maionese, sejam descartados.

A suspeita é de que a maionese contenha matéria-prima vencida, o que a torna imprópria para consumo. Os lotes perigosos incluem aqueles fabricados entre 20/12/2022 e 21/3/2023 em Monte Alto (SP), com data de vencimento para janeiro, fevereiro e março de 2024, e aqueles com data de vencimento para dezembro de 2023 e numeração iniciada em 354.

A empresa Fugini afirmou que os produtos que já estão à venda ou foram comprados são seguros e podem ser consumidos, e que a Anvisa solicitou a mudança de procedimentos e processos, os quais já foram realizados.

Pronunciamento Fugini

De acordo com a Fugini, a comercialização e o consumo de seus produtos seguem normalmente nos pontos de vendas do varejo, e nenhum lote precisou ser recolhido por problemas semelhantes em seus 25 anos de existência.

A empresa ainda ofereceu um canal de comunicação para que estabelecimentos e clientes possam solicitar esclarecimentos e informações adicionais sobre a suspensão dos produtos.

No entanto, a determinação da Anvisa permanecerá em vigor até que a fabricação esteja adequada aos padrões de higiene e segurança exigidos.