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Economia

IGP-M aprofunda deflação anterior, indo a -0.90% na 1ª prévia de abril

“Inflação do aluguel’ agora apresenta variação negativa de 0,70% no ano

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Após recuar 0,20% na primeira prévia de março, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou deflação de 0,90%, ‘puxada’, sobretudo, por uma variação negativa de 1,40% do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) – que tem peso de 60% no indicador – o que amplia a queda de 0,36% verificada no mesmo período do mês passado, informou, nesta quarta-feira (12), a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com o primeiro resultado deste mês, a variação acumulada do indicador no ano inverteu o sinal, saindo de uma alta de 0,20% para uma deflação de -0,70%, e de -0,73%, no saldo de 12 meses.

Em contraponto, os demais índices que compõem o IGP-M avançaram, como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que responde por 30% do indicador – que passou de 0,36% para 0,51%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – responsável pelos 10% restantes do indicador – que saiu de uma deflação de 0,02%, em março, para uma alta de 0,30%.

A observação da trajetória recente do IGP-M permite concluir que a chamada ‘inflação do aluguel’ perdeu ímpeto, ante à combinação de juros altos e baixa atividade econômica, uma vez que, em março passado o índice cheio se aproximou da estabilidade, ao fechar o mês em 0,05%, antes de ‘mergulhar’ em um processo deflacionário, como atualmente. Em contraste, em março de 2022, o IGP-M teve variação de 1,74%, com alta de 14,77% em 12 meses.

Na oportunidade, o coordenador dos índices de preços da Fundação, André Braz acentuou que “o IGP-M acumulado em doze meses segue em desaceleração e registra a sua menor taxa desde fevereiro de 2018, quando apresentara queda de 0,42%. Os índices componentes do IGP-M também apresentaram desaceleração nas taxas interanuais. No mês de março, enquanto os índices ao produtor e da construção civil desaceleraram, a variação do IPC acelerou devido à volta da cobrança dos tributos federais sobre a gasolina, cujo preço subiu em média 6,52%”.

Para a formação do indicador no mês passado, a maior contribuição coube ao subgrupo combustíveis para o consumo, que saiu de uma elevação de 4,07% para uma deflação de 1,46%, no mesmo período.

 Mês de
referência
Evolução
Mensal
Acumulado
12 meses
mar/23 0,05% 0,17%
fev/23 -0,06% 1,86%
jan/23 0,21% 3,79%
dez/22 0,45% 5,45%
nov/22 -0,56% 5,90%
out/22 -0,97% 6,52%
set/22 -0,95% 8,25%
ago/22 -0,70% 8,59%
jul/22 0,21% 10,08%
jun/22 0,59% 10,70%
mai/22 0,52% 10,72%
abr/22 1,41% 14,66%
mar/22 1,74% 14,77%

Variação acumulada em 12 meses (%)

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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