Saúde
Praga do Antigo Egito? Doença comum é encontrada em múmias da época
De acordo com os estudos, a anemia era uma doença muito comum entre as crianças do Antigo Egito. Entenda o caso.
O processo de mumificação era uma técnica utilizada no Antigo Egito para conservar os corpos dos mortos para a vida após a morte, já que os egípcios acreditavam que o espírito do falecido só poderia ingressar na nova jornada se fosse capaz de reconhecer o próprio corpo.
Assim, eles retiravam os órgãos internos que poderiam se deteriorar rapidamente, como estômago, fígado, intestinos, pulmões e o próprio cérebro, mantendo apenas o coração no corpo, considerado o centro da personalidade e da inteligência.
Claramente, a mumificação era um aspecto muito importante da cultura do Antigo Egito, pois refletia a crença na vida eterna e na relação entre o espírito e o corpo. Mas, além disso, estudos são feitos nesses cadáveres mumificados, o que permite novas descobertas.
Anemia era uma doença muito comum no Antigo Egito
De acordo com estudos em várias múmias de crianças feitos por uma equipe de pesquisadores internacionais, outra praga assombrava o Antigo Egito: a anemia. Essa condição foi encontrada em diversos cadáveres da época.
A pesquisa foi publicada na revista International Journal of Osteoarchaeology, na qual divulgaram o método de investigação, feita através de tomografias computadorizadas para não prejudicar a integridade das múmias. Uma criança apresentou sinais de talassemia.
Isso faz com que os estudiosos e pesquisadores do Antigo Egito acreditem que a anemia era uma doença bastante comum para a época, causada por infecções parasitárias, desnutrição e variações genéticas. Inclusive, de acordo com estudos, o próprio faraó Tutancâmon morreu de anemia falciforme.
No entanto, o estudo não foi conclusivo em relação a indicação de que a anemia foi realmente a causa da morte dos investigados. Além disso, é mais fácil detectar a doença em múmias de crianças do que em adultos, tendo em vista a morte precoce.
No total, foram 21 múmias de crianças investigadas, sendo que 7 indicavam sinais de anemia, e uma delas de talassemia, que é uma doença genética onde o corpo não produz hemoglobinas suficientes. A maioria estava ente 1 e 14 anos, datando em maioria de 332 a.C e 395 d.C.

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