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O impasse no Reino Unido: WhatsApp pode ser crime? Descubra agora!
De modo a combater crimes cibernéticos, terrorismo, fake news e demais ilegalidades cometidas principalmente via internet, o Reino Unido quer endurecer suas leis de segurança online, e o WhatsApp pode ser afetado.
Uma notícia está dando o que falar no Reino Unido (UK). O famoso aplicativo de conversas, WhatsApp pode se tornar ilegal! É isso mesmo, o Parlamento Britânico e a Câmara dos Lordes estão discutindo a aprovação de uma lei sobre segurança online.
A proposta se chama 2 MB em inglês e se for aprovada, exigirá que algumas medidas de moderação no conteúdo sejam postas em prática, tanto pelo “zap” quanto por qualquer outra tecnologia semelhante que queira operar em terras inglesas. Vamos compreender melhor a situação mais abaixo!
Se a lei fosse aprovada e entrasse em vigor, o que mudaria?
O primeiro texto delimita que um órgão regular de mídia local poderá restringir as redes sociais, com a justificativa de combater discursos de ódio, racismo, terrorismo, e a pedofilia. Além disso, as empresas deverão sempre prestar contas ao governo, sempre que for solicitado.
Também são estipuladas multas de até £18 milhões (cerca de R$ 113 milhões na cotação atual) ou 10% do faturamento das organizações, caso as mesmas transgridam alguma norma.
Apesar das polêmicas sobre tentativas de censura, os parlamentares afirmam que as medidas visam combater a desinformação e os cybercrimes.
Até o momento, o projeto já conta com 262 páginas, tendo sido debatido pela primeira vez em meados de 2019, antes da pandemia. Naquela época, o governo era presidido pela ex-primeira-ministra Theresa May.
Agora, o grande problema envolvendo o WhatsApp é que o aplicativo utiliza uma criptografia de ponta. Esse recurso impediria que a própria empresa, ou qualquer outra pessoa acessasse um determinado dado.
Somente o destinatário da conversa teria acesso ao seu conteúdo e, devido a esse fato, a rede social alega não poder acatar as exigências impostas pelo Reino Unido, sendo obrigada a infelizmente deixar de operar ali.
Will Cath Carp, o diretor do aplicativo, revelou em março deste ano que não pretende remover o sistema de segurança, apenas para se adequar à nova legislação britânica.
Segundo Carp, em entrevista ao Guardian, cerca de 98% dos usuários seriam de fora do Reino Unido, portanto a mudança não compensaria para eles.
“Eles não querem que reduzamos a segurança do produto e, simplesmente, seria uma escolha estranha escolhermos diminuir a segurança de uma forma que afetaria esses 98% dos usuários”, disse o gestor.
Por fim, até o dia 25/05, às conjunturas finais sobre o projeto devem ser finalizadas. O próximo encontro para tratar das análises sobre a iniciativa deve ser finalizada em 25 de maio. Até agora, o texto já passou pela Câmara dos Comuns e pela Casa Baixa do Legislativo.

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