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Economia

Black Friday 2020 deve ser maior que os anos anteriores. Confira as tendências de busca

Dados do Google Brasil revelam que as buscas por compras online aumentaram na pandemia.

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Black Friday

Mesmo diante da pandemia, a Black Friday 2020 deve ser ainda maior que a dos anos anteriores, de acordo com informações divulgadas pelo Google Brasil. Segundo a empresa, os usuários estão ficando mais “experientes” com o passar do tempo, ou seja, estão se preparando e pesquisando mais antes de comprar. 

Por exemplo, a busca por “móveis” e “decoração” está 22% e 51%, respectivamente, acima do registrado durante as ofertas no ano passado. A procura por “alimentos” teve aumento de 40%, enquanto as pesquisas por “bebidas” cresceram 23% em relação a última edição do evento. 

Um relatório divulgado pela Ebit/Nielsen, mostrou que a quarentena provocou um pico nas transações feitas pela internet. Essa dinâmica resultou em 7,3 milhões de novos usuários fazendo compras pelo e-commerce no período de janeiro a junho. Para a edição de 2020 da Black Friday, é esperado um boom nas compras online. Confira as maiores tendências. 

  • Frete grátis: em julho de 2020, a busca pelas entregas sem cobrança foi 118% maior do que a procura pelo tema na Black Friday de 2019; 
  • Descontos: Entre abril e julho de 2020, a pesquisa por “promoções” cresceu 38% ante o mesmo período do ano passado. Assim, os cupons de desconto e cashback podem fazer a diferença na decisão do usuário;
  • Interesse do consumidor: Desde março deste ano, mês que marcou o início da pandemia no Brasil, 86% dos consumidores realizaram compras online. A expectativa do comércio é que essa tendência se mantenha. 

Por outro lado, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mostrou que houve um crescimento de 44% em golpes que utilizam nomes de instituições financeiras para roubar dados e movimentar dinheiro das vítimas. Portanto, é preciso ter ainda mais cautela e redobrar a atenção em grandes períodos promocionais como a Black Friday. Veja algumas medidas de segurança. 

  • Confie apenas em links que vieram do site oficial das empresas;
  • Nunca baixe aplicativos em links desconhecidos, apenas nas lojas oficiais;
  • Não informe dados pessoais pelo telefone;
  • Acompanhe o histórico de preços dos produtos desejados para evitar cair em falsos descontos;
  • Acesse a lista do Procon para ver um documento com sites não recomendados.
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