Geração Z: a geração mais deprimida

A geração Z, formada por pessoas nascidas entre 1997 e 2012, é considerada a mais ansiosa e deprimida da história. Segundo uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% dos jovens entre 15 e 24 anos sofrem de algum transtorno mental, como depressão, ansiedade ou estresse.

Mas, afinal, o que explica esse fenômeno? Quais são os fatores que contribuem para essa tristeza coletiva? O cenário é preocupante no mundo todo? Confira mais detalhes sobre o assunto a seguir.

Por que a Geração Z anda tão deprimida?

Uma das possíveis causas de tamanho estado depressivo é a influência das redes sociais, que expõem os jovens a uma avalanche de informações, comparações e expectativas irreais.

A geração Z é a primeira que cresceu totalmente conectada à internet, e isso tem um impacto na forma como eles se relacionam consigo mesmos e com os outros.

Muitos se sentem pressionados a ter uma vida perfeita, a seguir padrões de beleza e sucesso — principalmente as meninas —, a se adaptar às mudanças constantes do mundo. Além disso, as redes sociais também podem gerar isolamento, cyberbullying e falta de empatia.

Outra possível causa é a crise econômica, social e ambiental que o mundo enfrenta atualmente. A geração Z é a mais consciente dos problemas globais, como as mudanças climáticas, a desigualdade, a violência, a corrupção, a pandemia, entre outros problemas.

Eles têm uma visão mais crítica e pessimista da realidade, e sentem que não têm muito controle sobre o seu futuro. Muitos têm dificuldades para encontrar emprego, moradia, educação e saúde de qualidade. Além disso, eles também têm menos confiança nas instituições e nos líderes políticos.

Eles são o futuro

Diante desse cenário, é compreensível que a geração Z esteja mais propensa à tristeza e à depressão. No entanto, isso não significa que eles sejam uma geração perdida ou sem esperança.

Vale mencionar que essa também é uma geração muito criativa, resiliente e engajada, que busca novas formas de expressão, de conexão e de transformação. Eles têm potencial para serem agentes de mudança positiva no mundo, desde que recebam o apoio e o cuidado necessários.

Por isso, é importante que a sociedade reconheça e valorize as particularidades dessa geração, que ofereça oportunidades e recursos para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, que promova um ambiente saudável e seguro para o seu bem-estar físico e mental.