Sinqia antecipa pagamento de juros sobre o capital próprio a acionistas

A Sinqia (SQIA3) antecipou o pagamento de juros sobre o capital próprio a acionistas.

Em documento encaminhado ao mercado, informou que o provento é referente ao exercício do ano passado e será depositado em 31 de julho, em parcela única.

Também traz que o pagamento de R$ 4,690 milhões, ou valor bruto de R$0,055404594 por ação emitida pela companhia (desconsideradas as ações em tesouraria), terá como base a posição acionária de 05 de maio deste ano.

Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2023 a companhia obteve lucro líquido recorrente de R$ 13,141 milhões, queda de 2,1% no primeiro trimestre de 2023.

De acordo com o balanço, o lucro líquido atribuído aos acionistas alcançou R$ 681 mil no período, queda de 86,1% na base anual.

A firma explicou o resultado elencando o seguinte:

• aumento de R$ 5,5 milhões no Ebitda;
• aumento de R$ 6,6 milhões na linha de Depreciação e Amortização;
• redução de R$ 2,0 milhões no resultado financeiro;
• aumento de R$ 132 mil no imposto de renda e contribuição social; e
• aumento de R$ 1,0 milhão na participação de não-controladores, relacionado à parcela dos resultados de FEPWeb, QuiteJá, LOTE45 e Compliasset, detidas por outros sócios.

Também disse, na ocasião, que o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado atingiu recorde de R$ 43,8 milhões no trimestre, alta de 20,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, com 0,6 ponto percentual (p.p.) de expansão na margem Ebitda, que registrou recorde de 26,7%.

Sinqia (SQIA3): 1T23

O relatório aponta que a receita líquida no trimestre atingiu R$ 164,2 milhões, alta de 18,3% na base de comparação anual. A receita com Software cresceu 19,8% e a de Serviços subiu 10,0%. O lucro bruto foi de R$ 67,3 milhões (+15,5% na base anual).

Já os custos do trimestre totalizaram R$ 97,0 milhões, 20,3% superiores aos observados no 1T22. Essa alta se deu sobretudo devido ao aumento do quadro de colaboradores e reajustes salariais advindos do dissídio aplicado no começo do ano na base salarial de São Paulo, que representa 67,0% do quadro da empresa, informou a companhia.