Rebaixamento do rating dos EUA põe ‘fogo nos parquinhos’; no BR também, em dia de Copom

A nova nota dos Estados Unidos, rebaixado pela Fitch de AAA para AA+, botou ‘fogo nos parquinhos’ nesta quarta (2).

Todos os ativos de riscos rodaram para baixo, carregando junto perspectivas de altas que pela manhã se mostravam em alguns, como os futuros de milho e trigo, enquanto a soja de perdas leves fechou em menos 20 pontos, igual a -1,51% (US$ 13,2), no novembro.

Houve uma debanda geral de recursos.

Wall Street despencou com o S&P 500 (-1,31%), o Dow (-0,89%) e Nasdaq (-2,09%); o dólar foi procurado para proteção, com o DXY subindo 0,32%.

Petróleo cedeu 1,64% em Londres, caindo para pouca coisa acima de US$ 83 o barril do Brent. O WTI, benchmark dos EUA, recuou quase 2%.

Aqui também a queda foi propagada, com apoio corporativo em bolsa, que caiu pouco mais de 0,40%, para os 120 mil pontos. O dólar de novo subiu, mais de 0,30%, recuperando os R$ 4,80.

Bem no dia de mercado aliviado sobre o corte provável da Selic, na reunião do Copom que acaba logo mais.

Resta saber se o AA+ do EUA vai mexer com as perspectivas, que entre os mais otimistas avaliavam corte de até 0,50 ponto percentual, após um ano mantida em 13,75%.

E quanto ao Federal Reserve, como ficará a próxima reunião sobre os juros com o novo rating dos americanos?