Azul registra prejuízo líquido de R$ 566,8 mi no 2T23, queda de 21,4%

A Azul (AZUL4) registrou prejuízo líquido de R$ 566,8 milhões no segundo trimestre de 2023, queda de 21,4% frente a igual etapa de 2022.

De acordo com o balanço, o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou um recorde histórico para um segundo trimestre de R$ 1,2 bilhão, alta de 88,2% na base anual.

Também traz que a receita operacional atingiu um recorde histórico para um segundo trimestre, alcançando R$ 4,269 bilhões, alta de 8,8% na base anual.

E acrescenta que o lucro operacional atingiu R$ 591,9 milhões no período, alta de R$ 455,5 milhões na base anual.

Azul (AZUL4): 2T23

O balanço aponta ainda que o tráfego de passageiros (RPK) aumentou 10% em um crescimento de capacidade de 8,4%, levando a uma taxa de ocupação de 80%, 1,2 ponto percentual acima.

Conforme o relatório, o PRASK (receita de passageiros dividida pelo total de assentos-quilômetro disponíveis) e RASK (receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos) também foram recordes históricos para um segundo trimestre a R$ 37,38 centavos e R$ 40,42 centavos respectivamente. Em comparação com o 2T19, PRASK e RASK aumentaram 22,6% e 25,9% respectivamente

Já as despesas operacionais somaram R$ 3,7 bilhões no período, queda de 2,9% na base anual, e o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 94 milhões no período, queda de 96,6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Relatório

O documento informa que em 30 de junho de 2023 a dívida líquida da companhia era de R$ 17,719 bilhões, alta de 3,1% na base anual, e o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 4,2 vezes em junho/23, queda de 2,1 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022.