Finanças
Perdeu, achou! Descubra como os brasileiros estão esquecendo bilhões nas instituições financeiras
Confira através deste site se você tem valores a receber e nem sabia!
O Sistema de Valores a Receber (SVR), implementado pelo Banco Central (BC), com o objetivo de possibilitar o resgate de quantias esquecidas pelos seus proprietários no sistema bancário, ainda conta com R$ 7,41 bilhões para serem recuperados, conforme a autarquia revelou no último dia 06/10 (sexta-feira). Até o final do mês de agosto, somente 28,14% dos brasileiros incluídos na iniciativa haviam recuperado alguma cifra, totalizando R$ 4,87 bilhões.
A maioria dos recursos restantes corresponde apenas a pequenas porcentagens de dinheiro. Os montantes de até R$ 10 englobam 63,04% dos beneficiários, enquanto 25,12% desse público pode recuperar entre R$ 10,01 e R$ 100. Seguidamente, os valores entre R$ 100,01 e R$ 1.000 são responsáveis por 10,08% dos beneficiários e somente 1,76% poderão receber mais do que R$ 1.000.
Lembrando que o SVR foi iniciado em março e possui um sistema de agendamento, além da possibilidade de reaver cifras oriundas de parentes já falecidos. De acordo com a organização, em agosto foram retirados R$ 264 milhões, uma alta se comparado ao mês anterior, em que apenas R$ 210 milhões haviam sido sacados.
Como fazer uma consulta
O Banco Central criou, no mês de fevereiro de 2023, um novo sistema de consulta, que pode ser usado por aqueles que desejam saber se possuem algo esquecido nos bancos. Logo, essas consultas podem ser realizadas através do site especialmente disponibilizado pela instituição.
É importante salientar que toda a interação com o cidadão é feita por meio desse espaço on-line e não haverá possibilidade de consulta na página principal do BC na internet. A autarquia explica que empresas também podem se valer desse sistema, e não somente pessoas físicas.
O Banco Central ainda relembra que não envia links e muito menos utiliza o contato telefônico para falar com qualquer pessoa sobre dados pessoais ou cifras a receber. Além disso, nenhum cidadão jamais deve efetuar qualquer tipo de pagamento para acessar valores.
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