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Saúde

Bateu a dor de cabeça? Saiba por que o vinho tinto pode ser o culpado

A dor de cabeça pós-vinho é uma queixa comum entre apreciadores da bebida, e pesquisadores têm buscado entender esse fenômeno.

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Já teve uma dor de cabeça após uma taça de vinho tinto e se perguntou o motivo? Saiba que isso não acontece apenas com você. A dor de cabeça pós-vinho é uma queixa comum entre os apreciadores da bebida, e os pesquisadores têm buscado entender esse fenômeno.

Surpreendentemente, o vinho tinto lidera as estatísticas de bebidas alcoólicas que mais causam esse incômodo, e os motivos são bastante interessantes.

A rapidez do vinho tinto em causar dor

Diferentemente de outras bebidas, como cerveja ou vinho branco, o vinho tinto pode causar dor de cabeça de maneira rápida, às vezes após apenas uma ou duas taças. Isso ocorre devido à forma como nosso corpo processa o álcool, mais especificamente, devido a uma substância chamada etanol presente nessa bebida.

Quando bebemos, nosso fígado começa a trabalhar para quebrar o etanol em algo chamado acetaldeído, que é bastante tóxico e pode ser vinte vezes pior que o álcool. Se bebemos muito e rapidamente, nosso corpo se enche dessa substância tóxica, causando todos aqueles sintomas ruins de ressaca, inclusive dor de cabeça.

Por que o vinho tinto especificamente?

O vinho tinto tem algo a mais que o torna um vilão para as dores de cabeça: os flavonoides, especialmente um chamado quercetina. Esses compostos podem bloquear uma enzima importante em nosso fígado, fazendo com que o acetaldeído tóxico se acumule mais ainda. Por isso, mesmo uma pequena quantidade de vinho tinto pode causar dor de cabeça.

Mas nem todos sofrem com isso. A quantidade de quercetina pode variar bastante entre os diferentes vinhos, e o método de produção do vinho também influencia.

Vinhos de alta qualidade, por exemplo, tendem a ter mais quercetina porque as uvas são expostas a mais sol. Surpreendentemente, isso significa que, às vezes, um vinho mais barato pode ser melhor para evitar dor de cabeça.

Além disso, cada pessoa é única. Algumas têm enzimas diferentes que lidam melhor com a quercetina, ou talvez não tenham a predisposição genética para acumular acetaldeído. Por exemplo, um grande número de pessoas de ascendência asiática tem uma reação mais forte ao acetaldeído.

Portanto, quando você for escolher um vinho, saiba que o tipo, a qualidade e até a sua genética podem influenciar como você se sentirá depois. E claro, a moderação é sempre a chave para evitar as indesejadas dores de cabeça!

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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