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Bancos

Mutirão de renegociação de dívidas está ativo e pessoas podem aderir

Instituições oferecem condições de parcelamento.

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Em novembro, pessoas com dívidas em bancos e financeiras poderão renegociar seus débitos no Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, que começou dia 1º. Essa iniciativa é uma parceria entre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Banco Central (BC), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e os Procons, visando auxiliar os consumidores a reorganizarem suas finanças.

Na última edição, realizada em março deste ano, mais de 1,6 milhões de contratos foram renegociados. No site do mutirão, é possível verificar os bancos participantes, e a ação estará disponível até 30 de novembro.

O mutirão permite a negociação de dívidas como cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e outras modalidades de crédito contratadas em bancos e instituições financeiras. As dívidas devem estar em atraso, não ter bens em garantia e não estarem prescritas.

Renegociação de dívidas

Durante a iniciativa, as instituições participantes oferecem condições como parcelamento, descontos no valor total da dívida e taxas de juros reduzidas, conforme as políticas de crédito de cada empresa.

O mutirão, entretanto, não se destina aos consumidores enquadrados pela Lei do Superendividamento, que protege aqueles que não conseguem quitar suas dívidas sem comprometer a subsistência. Nesses casos, a recomendação é procurar diretamente o Procon.

Para verificar suas dívidas, o consumidor pode acessar o Registrato, sistema do Banco Central que permite consultar o Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR), contendo suas dívidas com instituições financeiras. É necessário ter uma conta no Gov.br, o portal digital do governo federal.

As negociações podem ser realizadas diretamente com a instituição credora, pelos canais oficiais, ou com intermediação pelo portal Consumidor.Gov.Br, também acessado com conta Gov.br nos níveis Prata ou Ouro.

Dívidas

Um novo levantamento da Serasa aponta que a quantidade de brasileiros em situação de inadimplência voltou a crescer após meses de retração. Em julho, o número de consumidores inadimplentes subiu 0,22%, atingindo o total de 72 milhões de pessoas. Esse aumento revela um cenário econômico ainda desafiador, apesar dos esforços para conter o endividamento, como mutirões de renegociação e ações de educação financeira.

A pesquisa indica que o principal motivo do endividamento no Brasil continua sendo o crédito ao consumo, como cartões de crédito e empréstimos pessoais, seguido de perto por dívidas relacionadas a serviços essenciais, como contas de energia elétrica, água e gás. A inflação acumulada e o aumento das taxas de juros tornaram o custo do crédito mais alto, dificultando o pagamento dessas contas mensais e agravando o endividamento das famílias.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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