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Tesouro Direto: Novas regras e limites de aplicação entram em vigor

Tesouro Direto apresenta mudanças em seus limites de aplicação, visando maior flexibilidade para investidores com o novo cenário econômico.

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A partir do dia 18 de novembro, o Tesouro Direto adota novos limites para aplicações, conforme anunciado pela B3 e pelo Tesouro Nacional no mês passado. As modificações têm como objetivo tornar os investimentos em títulos públicos mais acessíveis e adequados.

A necessidade de mudança veio das condições econômicas atuais, especialmente com a alta da Selic, que torna investimentos em renda fixa mais atrativos.

A procura por esses títulos tem aumentado, e essa reforma busca atender à demanda. Com a Selic em alta, a atratividade dos títulos públicos cresceu, impulsionando a decisão estratégica e garantindo aos investidores mais liberdade ao aplicar seus recursos.

Esses reajustes são especialmente relevantes para investidores que desejam otimizar suas carteiras de títulos. A flexibilidade nos investimentos é fundamental para acompanhar as tendências econômicas, que estão em constante evolução.

Novos limites de aplicação

Com a nova regra, o valor mínimo para comprar títulos do Tesouro Direto passa de R$ 30 para 1% do valor do papel. Por exemplo, um título do Tesouro Renda+ Aposentadoria Extra com vencimento em 2065 pode ser adquirido por apenas R$ 1,90.

Os aportes mensais no Tesouro Direto agora têm um teto de R$ 2 milhões, dobrando o limite anterior de R$ 1 milhão. Este limite é válido por CPF e não se aplica a cada título individualmente, mas sim à carteira total do investidor.

Impacto nos resgates e rendimentos

Nos casos de resgates e recebimentos de juros de títulos adquiridos antes das alterações, o teto para a carteira pode exceder R$ 2 milhões.

Isso se aplica nos meses de vencimento e repasse de rendimentos, permitindo maior margem de manobra ao investidor.

Procedimentos para investidores

Não é necessário que os investidores tomem medidas adicionais para se adaptar às novas regras.

As corretoras e custodiantes serão responsáveis por fazer as adequações necessárias na plataforma do Tesouro Direto, o que deve facilitar a vida de quem aplica.

Essas mudanças visam beneficiar os investidores, ampliando as possibilidades de gestão de suas carteiras em um cenário de renda fixa cada vez mais atrativo.

Com isso, o Tesouro Direto busca atender à crescente demanda por investimentos seguros e rentáveis.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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