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Agronegócio

Cenoura roxa? 4 vegetais que eram muito diferentes do que conhecemos hoje

Frutas e vegetais que consumimos hoje são o resultado de milênios de modificação genética.

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Ao longo dos séculos, os alimentos que encontramos em nossos pratos passaram por alterações significativas. Frutos e vegetais foram moldados por intervenções genéticas, a fim de ajustar suas características originais. Tal processo é um reflexo da interação entre homem e natureza.

A transformação desses organismos naturais não ocorreu de forma aleatória. A busca por melhorias nutricionais e maior palatabilidade levou à domesticação e evolução dos alimentos. As alterações genéticas desempenharam um papel crucial nesse processo, ao influenciar o formato, a cor e o sabor.

Examinar como alguns desses alimentos evoluíram é essencial para compreender suas formas atuais. A história revela uma fascinante jornada de adaptação e aprimoramento, que nos traz uma nova perspectiva sobre o que consideramos natural.

1. Banana

As bananas que conhecemos hoje são o resultado de intensas modificações. Originalmente cultivadas em Papua-Nova Guiné e no sul da Ásia há cerca de 7 mil anos, elas eram recheadas de sementes grandes e possuíam pouca polpa, características que foram alteradas pela domesticação.

Bananas tinham menos polpa antigamente e mais sementes no interior – Imagem: reprodução/Chantale1234/Pixabay

2. Cenoura

Cenouras do século X, originárias da Pérsia e da Ásia, apresentavam cores e sabores distintos; eram roxas ou brancas e tinham raízes robustas.

Com o tempo, essas raízes perderam a coloração roxa e adquiriram tons amarelados e sabores mais suaves.

3. Milho

O milho moderno é significativamente maior e mais fácil de cultivar em comparação com suas versões antigas.

No passado, o teor de açúcar era de 1,9%, mas após modificações, principalmente no século XV, esse índice aumentou para 7% na Europa.

4. Pêssego

Domesticados na China há milênios, os pêssegos eram originalmente pequenos como cerejas e tinham um sabor salgado.

Hoje, são maiores e mais doces e contêm aproximadamente 27% de suco, resultado de intensas modificações genéticas.

Pêssegos eram do tamanho de uma cereja na antiga China – Imagem: reprodução/Markus Spiske/Unsplash

A capacidade humana de transformar a natureza para satisfazer suas necessidades demonstra a engenhosidade e o impacto das intervenções genéticas.

As prateleiras de hoje refletem anos de estudo e adaptação, assim evidenciam que o que consideramos natural é, na verdade, uma obra em constante evolução.

Olá, sou John Monteiro, guitarrista e jornalista. Nascido no ano da última Constituição escrita, criado na periferia da capital paulista. Fã de história e política, astronomia, literatura e filosofia. Curto muita música, no conforto da minha preguiça, frequento mais palavras que livrarias.

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