Mundo
EUA formalizam saída do Acordo de Paris; entenda
Nova era Trump.
Os Estados Unidos formalizaram sua saída do Acordo de Paris ao notificarem a Organização das Nações Unidas (ONU) dia 28. A decisão, anunciada pelo porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, estabelece que a retirada entrará em vigor em 27 de janeiro de 2026.
Apesar da saída norte-americana, Dujarric reafirmou o compromisso da ONU com o acordo climático e o objetivo de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C. A medida foi oficializada dias após a posse do presidente Donald Trump, que já havia anunciado a decisão de retirar os EUA do tratado assinado em 2015.
O Acordo de Paris, firmado por quase 200 países, estabelece metas para a redução de emissões de gases do efeito estufa e combate às mudanças climáticas. A saída dos EUA, uma das maiores economias globais e um dos principais emissores de carbono, representa um desafio para os esforços internacionais na contenção do aquecimento global.
Novo governo Trump
No início de seu segundo mandato, o presidente Donald Trump reafirmou uma postura cética em relação às mudanças climáticas, priorizando o desenvolvimento econômico e a independência energética dos Estados Unidos. Ele também emitiu uma ordem executiva para encerrar financiamentos relacionados à Lei de Redução da Inflação e à Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos, referindo-se a essa medida como “Terminating the Green New Deal”. Essas ações indicam uma reversão das políticas ambientais implementadas pelo governo anterior, com ênfase no incentivo ao uso de combustíveis fósseis e na redução de regulamentações ambientais. Especialistas alertam que essa abordagem pode comprometer os esforços globais de mitigação das mudanças climáticas e dificultar a redução das emissões de gases de efeito estufa pelos EUA, que são atualmente o segundo maior emissor mundial.
Acordo de Paris
O Acordo de Paris é um tratado internacional adotado em 2015 durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), com o objetivo de limitar o aumento da temperatura global a menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais, buscando esforços para restringi-lo a 1,5°C.
O pacto estabelece compromissos voluntários de redução de emissões de gases do efeito estufa por parte dos países signatários, além de prever mecanismos de financiamento climático para nações em desenvolvimento e diretrizes para a adaptação às mudanças climáticas. O tratado entrou em vigor em 2016 e conta com a adesão de quase 200 países, sendo considerado um marco na luta global contra o aquecimento do planeta.
(Com Agências Internacionais).
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