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S&P Global Ratings eleva nota de crédito da Azul
Companhia atua no setor aéreo.
A S&P Global Ratings elevou a nota de crédito em escala global da Azul (AZUL4) de “SD” (default seletivo) para “CCC+”. A decisão veio poucos dias após o rebaixamento da classificação da companhia aérea.
A agência explicou a mudança após uma reavaliação do perfil de crédito da empresa, motivada pela recente troca de dívida, renegociação de passivos de arrendamento e emissão de notas superprioritárias. A S&P observou que a Azul melhorou sua liquidez e reduziu um pouco sua dívida, embora o fluxo de caixa ainda possa ser afetado pela volatilidade macroeconômica.
A agência manteve uma perspectiva positiva para a companhia, refletindo a expectativa de que o crescimento da capacidade da Azul, aliado a um ambiente de forte yield, sustentará boas margens Ebitda. Esse cenário também deve resultar na redução da alavancagem financeira abaixo de 5 vezes e no aprimoramento do fluxo de caixa operacional (FFO), com relação à dívida, para cerca de 10% ou mais até o final deste ano.
Azul (AZUL4): reestruturação
A Azul concluiu com êxito sua reestruturação de dívida, um movimento estratégico para fortalecer sua saúde financeira. O processo envolveu negociações com detentores de títulos, fornecedores e arrendadores de aeronaves, o que resultou na eliminação de aproximadamente US$ 1,6 bilhão em dívidas. Além disso, a empresa obteve US$ 525 milhões em novos fundos, o que permitiu uma significativa redução na alavancagem financeira. A relação entre a dívida líquida e o EBITDA caiu de 4,8 vezes para 3,4 vezes, evidenciando um avanço importante na sustentabilidade financeira da companhia.
As negociações também tiveram um impacto positivo nas projeções de pagamento de juros da Azul, com uma redução estimada de cerca de R$ 1 bilhão (aproximadamente US$ 170,7 milhões) em juros a serem pagos neste ano.
Possível fusão
Além da reestruturação, a Azul está em discussões para uma possível fusão com a Gol Linhas Aéreas, o que pode transformar o cenário competitivo do setor aéreo brasileiro. Essa movimentação reflete uma estratégia de fortalecer a posição da companhia no mercado, à medida que o setor continua a se reconfigurar.

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