Meta prepara demissão em massa; 3 mil devem ser cortados

A gigante tecnológica Meta, responsável por plataformas como Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads, anunciou uma nova rodada de demissões. A ação, prevista para ocorrer nesta segunda-feira, dia 10 de fevereiro, faz parte de um movimento de reestruturação interna.

Com um total de 72 mil colaboradores em sua equipe global, a Meta pretende desligar aproximadamente 3 mil funcionários dessa vez. Esse número representa 4% da força de trabalho da empresa, conforme informado por meio de um comunicado interno na sexta-feira, 7 de fevereiro.

A decisão foi anunciada pelo CEO do conglomerado, Mark Zuckerberg, no mês passado e reflete as mudanças estratégicas que a companhia está implementando. Apesar do impacto significativo, a Meta no Brasil optou por não se manifestar sobre os cortes.

Como será o processo de demissão?

A Meta adotará uma abordagem escalonada no processo de demissão. Nos Estados Unidos, os colaboradores afetados serão informados logo no início do expediente. Imediatamente após a notificação, seus acessos aos sistemas internos serão revogados.

De acordo com Janelle Gale, vice-presidente de Recursos Humanos da Meta, a empresa está ciente das repercussões emocionais e operacionais que as demissões podem causar. Ela destacou a importância de gerenciar o processo de forma cuidadosa para minimizar os impactos.

Imagem: Meta/Shutterstock/reprodução

Impacto e expectativas

A decisão de reduzir o quadro de funcionários já era esperada após os anúncios prévios da Meta sobre ajustes em sua estrutura corporativa. O foco principal é a reavaliação das prioridades e a busca por maior eficiência em suas operações.

Essas mudanças refletem a necessidade de adaptação frente aos desafios do mercado tecnológico atual. A Meta se diz comprometida em manter sua posição de liderança, mas, para isso, ajustes se fazem necessários.

Repercussões no Brasil

Ainda que a Meta não tenha comentado oficialmente sobre as demissões no Brasil, espera-se que o impacto em território nacional seja avaliado nas próximas semanas.

Os funcionários das subsidiárias brasileiras aguardam por mais detalhes sobre como essas mudanças afetarão suas operações locais. A falta de respostas pode gerar incertezas entre os colaboradores.

A “firma” de Zuckerberg enfrenta um período de transição, buscando adaptar-se a um cenário global em constante mudança. A reestruturação pretende fortalecer a empresa para enfrentar novos desafios e manter sua relevância no mercado.