Economia
Bolsa Família: quem tem direito e como garantir o benefício?
Confira as regras do Bolsa Família 2025, quem tem direito ao benefício e como se inscrever para garantir o pagamento.
O Bolsa Família segue como um dos principais programas sociais do Brasil, garantindo renda básica para milhões de famílias em situação de vulnerabilidade. Criado para combater a pobreza e reduzir as desigualdades, o benefício vai além da transferência direta de dinheiro, impondo contrapartidas que incentivam a educação, a saúde e a proteção social.
Para acessar o benefício, é importante entender quem tem direito e quais condições devem ser cumpridas para manter o recebimento. O valor mínimo segue sendo de R$ 600, mas há adicionais para famílias com crianças, adolescentes e gestantes, ampliando o suporte para quem mais precisa.
Quem pode receber o Bolsa Família em 2025?

Para ter direito ao Bolsa Família, a principal exigência é a renda per capita da família, ou seja, o valor médio que cada integrante recebe por mês.
O programa atende dois grupos específicos: famílias em situação de extrema pobreza, que possuem renda de até R$ 105 por pessoa, e aquelas em situação de pobreza, com renda entre R$ 105,01 e R$ 218, desde que tenham crianças ou adolescentes no núcleo familiar. Esse critério garante que o auxílio seja direcionado a quem realmente precisa, priorizando lares com menores de idade.
Além da renda, é necessário cumprir compromissos nas áreas de saúde e educação para manter o benefício ativo. Crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos precisam ter frequência escolar mínima de 75%, um fator essencial para estimular a permanência na escola e reduzir a evasão.
As famílias também devem seguir o calendário de vacinação obrigatória para as crianças e realizar o acompanhamento nutricional, garantindo que o desenvolvimento infantil não seja comprometido.
Para gestantes cadastradas, há ainda a exigência do pré-natal regular, uma medida que busca reduzir complicações na gravidez e garantir um início de vida mais saudável para os bebês.
Como se inscrever no Bolsa Família?
Para ingressar no programa, é obrigatório estar registrado no Cadastro Único (CadÚnico), a base de dados dos programas sociais do governo.
O cadastramento deve ser feito nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do município, onde as famílias precisam apresentar documentos pessoais, comprovante de residência e informações sobre renda e composição familiar. Esse processo garante que apenas aqueles que realmente se enquadram nos critérios tenham acesso ao benefício.
Após a inscrição, o governo realiza uma análise detalhada para verificar se a família atende às regras do programa. O fato de estar no CadÚnico, no entanto, não garante a inclusão automática no Bolsa Família, pois a seleção dos beneficiários leva em consideração os critérios estabelecidos.
Por isso, é fundamental que os inscritos mantenham seus dados sempre atualizados, informando qualquer mudança de renda ou situação familiar.
Caso a família atenda aos critérios, o benefício é concedido e pode ser acompanhado pelo aplicativo do Bolsa Família ou pelos canais oficiais do governo.
Em caso de dúvidas ou dificuldades no cadastro, é possível buscar atendimento nos CRAS ou em unidades da assistência social do município para obter mais orientações sobre o processo de inscrição.
Como sacar o benefício?
O pagamento do Bolsa Família pode ser acessado de diferentes formas, facilitando a movimentação do dinheiro pelos beneficiários. Uma das principais opções é o aplicativo Caixa Tem, que permite a realização de pagamentos, transferências e compras por meio do celular, sem a necessidade de ir até uma agência bancária. O internet banking também é uma alternativa para quem deseja administrar o benefício de forma digital e segura.
Para aqueles que preferem o saque em dinheiro, é possível retirar o valor em casas lotéricas, terminais de autoatendimento e correspondentes Caixa Aqui.
O cartão do Bolsa Família também pode ser utilizado para compras no débito em estabelecimentos conveniados, permitindo maior praticidade na utilização do benefício. Essas opções garantem que o programa seja acessível e eficiente para os beneficiários, independentemente da região onde vivem.

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