Finanças
Imposto sobre herança mudou e novo ajuste pode impactar seu bolso
Mudanças significativas no imposto de herança entram em vigor no Brasil em 2025, alterando as alíquotas.
O Brasil enfrentará mudanças substanciais no cenário tributário em 2025, especialmente no imposto sobre herança. Com a reforma tributária, o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) passará por alterações significativas, impactando a transmissão de patrimônio entre gerações.
Atualmente, cada estado brasileiro define suas próprias alíquotas. A mudança busca uniformizar essa prática, introduzindo alíquotas progressivas de 2% a 8%, baseadas no valor do patrimônio.
São Paulo, por exemplo, aplica uma taxa de 4%, que poderá dobrar para patrimônios elevados.
Comparação internacional e propostas futuras
Embora a nova alíquota de 8% possa parecer alta, ela ainda está abaixo dos níveis internacionais. Nos Estados Unidos, a taxa para grandes fortunas atinge 40%, enquanto na Alemanha varia de 7% a 50%.
Propostas no Congresso sugerem que o Brasil pode elevar essa taxa para até 20% no futuro. Assim, mesmo com o aumento, a nação continuaria sendo um dos países com carga tributária mais generosa para heranças.
Por outro lado, com a nova regulamentação, as famílias de baixa renda podem beneficiar-se de uma redução de até 50% nos custos. Segundo especialistas, a reforma elimina a prática de mudar de estado para buscar alíquotas menores.
Alternativas estratégicas para mitigar impacto fiscal
Existem algumas estratégias que podem ser adotadas por aqueles que querem driblar o novo imposto sobre heranças. Citamos duas delas a seguir.
Doação em vida
A doação de bens em vida, mantida com uma alíquota fixa de 4%, surge como uma opção atraente. Essa estratégia permite que o patrimônio seja transferido antes da sucessão, minimizando o impacto da nova tributação.
Holding familiar
A criação de uma holding familiar é uma ferramenta eficaz para a gestão patrimonial. Essa estrutura facilita a transferência de quotas entre herdeiros, reduzindo a carga tributária. Além disso, a centralização dos bens permite uma gestão mais eficiente e proteção contra disputas jurídicas.
- Proteção patrimonial contra dívidas pessoais.
- Facilidade na administração e distribuição de bens.
- Possibilidade de profissionalizar a gestão dos negócios familiares.
Com a reforma tributária, o planejamento sucessório ganha ainda mais relevância. As famílias devem buscar assessoria especializada para otimizar a gestão patrimonial, respeitando a legislação.
A criação de holdings, tanto nacionais quanto internacionais, pode proporcionar vantagens fiscais e proteção adicional para o patrimônio familiar.

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