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Banco famoso fecha dezenas de agências e surpreende clientes

A decisão dos grandes bancos de encerrar agências nos EUA é uma resposta à digitalização e corte de custos, impactando clientes habituados ao modelo tradicional.

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Um dos maiores bancos dos Estados Unidos, o Flagstar, anunciou o fechamento de 60 agências em diferentes regiões do país. O plano inclui o encerramento de 14 unidades no estado de Nova York, uma das áreas mais afetadas pela medida. O TD Bank também confirmou a desativação de diversas agências no Nordeste americano.

A decisão faz parte de uma estratégia de corte de custos, comum entre grandes instituições financeiras nos últimos anos. Com a digitalização dos serviços, os bancos têm apostado na redução do atendimento presencial como forma de modernizar suas operações.

A mudança, no entanto, traz impactos diretos para clientes habituados ao modelo tradicional.

Reestruturação em nome da eficiência

Fechamento de agências reforça tendência digital e transforma a rotina bancária de milhares. (Foto: Canva Pro)

O fechamento das agências segue uma tendência crescente no setor financeiro, que tem priorizado o atendimento digital. O objetivo é otimizar os recursos, concentrando esforços em canais online, considerados mais rápidos e econômicos. Para os bancos, essa movimentação representa ganhos de escala e redução de despesas fixas.

Além disso, o uso de aplicativos e sites de autoatendimento tem crescido entre os correntistas, especialmente após a pandemia. A comodidade de resolver questões bancárias pelo celular atrai novos usuários e reduz a demanda por agências físicas. Assim, muitas instituições entendem que manter estruturas físicas em operação já não compensa.

O que fazer se um banco for fechado?

Embora o banco seja estrangeiro, situações como essa não são exclusivas dos Estados Unidos. Clientes brasileiros também podem enfrentar o encerramento de agências em suas regiões — o que pode gerar dúvidas, insegurança e até dificuldades para realizar operações básicas. A boa notícia é que existem alternativas viáveis para lidar com a mudança.

A primeira orientação é buscar informações diretamente com a instituição financeira, verificando como os atendimentos serão redirecionados. Muitas vezes, o banco oferece canais digitais ou centrais de suporte por telefone que podem substituir o serviço presencial. Também é possível migrar o relacionamento para outra agência da mesma rede, caso esteja disponível.

Se ainda assim o atendimento for prejudicado, considerar a portabilidade de conta para outra instituição pode ser uma solução. Hoje, o processo é simples e gratuito. Em casos mais extremos, como em comunidades onde o acesso digital é limitado, a recomendação é buscar instituições que mantenham atendimento físico ou cooperativas locais com suporte acessível.

*Com informações de ND Mais.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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