Mercado Livre é a empresa mais valiosa da América Latina

A varejista online, Mercado Livre, se tornou a empresa mais valiosa da América Latina. Segundo levantamento da Economatica, a companhia já ultrapassou as gigantes Vale, Petrobras e Itaú Unibanco, e custa hoje US$ 60,6 bilhões. O valor de mercado do Mercado Livre é superior a Magazine Luiza e WEG combinados. As ações da empresa, negociadas na Nasdaq, concentram alta de 108,95% no ano.

“Acreditamos que o Mercado Livre terá um trimestre muito mais forte no Brasil do que o esperado inicialmente”, salientou o Bradesco, em relatório. As vendas gerais do Meli devem aumentar R$ 4 bilhões, se tornando superior aos demais concorrentes, que devem receber de R$ 3 bilhões a R$ 3,5 bilhões a mais nas receitas durante o período. O PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), também pode favorecer a empresa.

Segundo dados do Similarweb, publicado no relatório do BTG Pactual, o site do Mercado Livre é o mais usado no Brasil para compras digitais, com aproximadamente 265 milhões de acessos ao mês. Os concorrentes B2W, Magazine Luiza e Amazon registraram 192,7 milhões, 117 milhões, 110 milhões e 72,8 milhões de acessos ao mês, respectivamente.

Entre janeiro e março, a companhia registrou o crescimento de 70,5% no faturamento, sem considerar os fatores cambiais. No cenário brasileiro, responsável por 60,9% da receita líquida da empresa, o aumento foi de 54,8% em moeda local.

Quanto a carteira de clientes do Mercado Livre, houve acréscimo de 45% entre o final de fevereiro e início de maio, ante o mesmo período de 2019. Só no Brasil, o acúmulo foi de 2,6 milhões, entre novos consumidores e aqueles que retornaram para fazer mais aquisições.