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Economia

Taxa Selic aumentou: Como ficam suas economias guardadas nas fintechs?

A taxa Selic hoje é de 3,5% ao ano. A expectativa é que ela chegue a 5,5% até o final de 2021.

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No último dia 5, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), comunicou que a taxa básica de juros da economia (Selic), cresceu 0,75 ponto percentual. Sendo assim, a taxa Selic hoje é de 3,5% ao ano. A expectativa é que ela chegue a 5,5% até o final de 2021. 

Com o aumento da taxa Selic, como ficam as reservas guardadas nas fintechs, as financeiras digitais? A Selic é uma taxa básica da economia brasileira. Ela é estabelecida pelo Banco Central para controlar a inflação. Portanto, as mudanças na mesma influenciam todas as taxas de juros do Brasil. A partir de um empréstimo até o lucro em uma aplicação.

Está associada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). O CDI é uma taxa de referência usada pelos bancos. Ele define o rendimento de investimentos, exatamente como empréstimo entre os bancos, e é referência para o mercado e os fundos de renda fixa.

E o CDI reflete a taxa Selic de 1 para 1. Assim, sempre que um banco, seja ele tradicional ou fintech, diz que o rendimento é em cima do CDI, a equação é fácil: com a alta da taxa Selic, sobe o CDI. De acordo com o sócio-diretor da F&F Assessoria Financeira, Rinaldo Fusco, “Com isso, o rendimento do dinheiro que está depositado em uma fintech também sobe, até para fazer frente à inflação”, afirma Rinaldo. 

Na maior parte das fintechs, o dinheiro rende 100% do CDI, em algumas até mais. O CDI é um investimento de risco praticamente zero. Além disso, o lucro é maior que o da poupança, e deve permanecer em 70%, sem contar que a liquidez é diária.

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