Economia
Luna diz que Petrobras tem forte governança para evitar qualquer desvio
Presidente da Petrobras defendeu atuação na empresa na política de preço de combustíveis durante debate no plenário da Câmara dos Deputados.
O presidente da Petrobras, general da reserva Joaquim Silva e Luna, defendeu hoje (14) a atuação na empresa na política de preço de combustíveis. Durante debate no plenário da Câmara dos Deputados, Silva e Luna disse que a empresa atua para não repassar a “volatilidade momentânea” dos preços internacionais do petróleo para o valor dos combustíveis no Brasil.
Leia também: Presidente da Petrobras vai à Câmara falar sobre preço dos combustíveis
Segundo o presidente da empresa, durante o processo de reajuste nos combustíveis, a Petrobras verifica se o aumento se deve a questões estruturais, de longo prazo, ou conjunturais, de curto prazo.
“O que é conjuntural, ela absorve e procura entender ao máximo possível essa lógica de mercado”, disse Silva e Luna durante comissão geral da Câmara para debater o preço dos combustíveis das usinas termelétricas.
Gás natural
De acordo com Silva e Luna, a empresa tem uma rigorosa governança corporativa, estando submetida a diferentes órgãos reguladores e de mercado. Silva e Luna disse que desde o início da crise energética, a empresa tem atuado para aumentar a oferta de gás natural no país.
O presidente da Petrobras disse que, dos 14,882 megawatts gerados no país por usinas termelétricas movidas a gás natural, a empresa é responsável, por cerca de 5,6 megawatts.
“Temos uma rigorosa governança: não tem espaço para aventura na empresa. A Petrobras triplicou a entrega de gás para operação das termoelétricas nos últimos 12 meses e contribui para este momento de crise energética”, afirmou.
Combustíveis
Silva e Luna disse ainda que o interesse da Petrobras é o Brasil e que, parte do preço da gasolina está relacionado à cobertura de custos com produção, investimentos e juros da dívida e outra parte vai pagamento de impostos.
“Petrobras atua para não repassar preço internacional. Faz investimentos selecionados e tem uma forte governança para evitar qualquer desvio”.
Silva e Luna disse ainda que do preço médio de R$ 6 reais na gasolina, a Petrobras é responsável por cerca de R$ 2 e que o tributo que mais impacta no preço é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado pelos estados.
O presidente da Comissão de Minas e Energia (CME), Édio Lopes (PL-RR), disse que o colegiado tem acompanhado o desenrolar da crise energética e que não compartilha uma visão “tão otimista” quanto a do governo.
Lopes citou, além da alta dos combustíveis, o baixa no nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas do Centro-Oeste e Sudeste e o aumento na utilização das usinas termelétricas mais caras.
O deputado citou ainda o preço do gás de cozinha, do óleo diesel e da gasolina e disse que é simplista atribuir ao ICMS a culpa pela alta dos combustíveis.
“Seria por demais simplista queremos atribuir o elevado preço de combustíveis no Brasil apenas passando a responsabilidade no ICMS que é tributo de fundamental importância para os estados. Em 2001, a gasolina custava R$ 2,90 e a carga tributária era a mesma dos dias atuais. Que a carga tributária, no caso o ICMS, pesa no resultado final do combustível é verdade, mas é simplista dizer que a causa é só essa”, criticou.
-
Política16 horas atrás
Cidade nordestina pode perder não uma, mas DUAS praias de uma vez; entenda o caso
-
Finanças2 dias atrás
Descubra quanto você precisa ganhar para morar sozinho no Brasil
-
Tecnologia2 dias atrás
WhatsApp agora permite esconder conversas para mais privacidade
-
Agronegócio2 dias atrás
4 pequenas árvores frutíferas para cultivar até em apartamentos
-
Economia2 dias atrás
Governo antecipará R$ 1.200 do Bolsa Família para o Natal; veja datas
-
Loterias1 dia atrás
Quais são as chances de ganhar na Loteria Federal? Entenda como funciona
-
Curiosidades2 dias atrás
Marca de cerveja favorita dos brasileiros NÃO é a mais consumida
-
Carreira1 dia atrás
Perdeu a Carteira de Trabalho e precisa comprovar vínculo empregatício? Veja como fazer