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Economia

Escolher o seu fornecedor de energia pode reduzir em 15% sua conta de luz

Entenda um pouco melhor sobre como funciona esse mercado e o que as autoridades e entidades pensam sobre essa mudança.

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Mercado Livre de Energia

A discussão no Congresso sobre a viabilidade dos consumidores escolherem seu fornecedor de energia elétrica pode fazer com que reduza em 15% o pagamento de sua conta de luz. Atualmente, somente grandes consumidores, como empresas e indústrias, estão aptos para negociar e comprar energia no chamado Mercado Livre de Energia. Por isso, venha entender um pouco melhor esse assunto.

Leia mais: Saiba como solicitar a restituição do ICMS da conta de energia

Mercado Livre de Energia: O que é?

Essa modalidade de mercado de energia é um espaço bastante livre e competitivo para as negociações de energia elétrica. Dessa forma, aqueles que participam desse ambiente podem discutir as condições de compra, como fornecedores, período de suprimento, quantidade de energia a se contratar e outros aspectos.

Esse ambiente é “livre” para os consumidores poderem sugerir suas condições de negócio na compra de energia alternativa àqueles da concessionária local. Assim, o consumidor pode negociar diretamente com os agentes que geram o bem e com quem o comercializa. Dessa forma, cria-se uma maior liberdade de escolha do seu fornecedor.

A negociação livre

A Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) acredita que a forma de negociar livremente a energia poderia levar a uma redução média de 27% na conta de luz. No entanto, quando levamos em consideração as taxas de impostos, essa redução se concentraria em 15%.

Trâmite na alteração dos negócios

Os dois projetos de lei – o 1917/2015, que teve aprovação na comissão especial no ano passado, e o 414/2021, que voltou à discussão do seu primeiro relatório -, preveem mudanças nessas regras de negociação de fornecedores.

Assim, esse parecer prevê uma maior abertura no Mercado Livre de Energia em um prazo de até três anos e meio. De acordo com o relator, a previsão é que o corpo do texto entrará em análise na Câmara até o início do próximo mês (abril).

Além disso, a Abraceel prefere que essa abertura não seja de uma vez só, e sim gradativamente. Pois, assim, os consumidores do tipo A (de alta tensão) podem negociar livremente a partir de 2024. No entanto, para os demais, que inclui os residenciais, a entidade já defende que deve ser liberado a partir de janeiro de 2026.

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