Grupo de bilionários tem nas mãos o espaço de debate no ambiente digital

Uma nova característica referente ao espaço digital vem se formando nos Estados Unidos da América. De fato, está ocorrendo um processo de mudança tecnológica, e as fortunas que essa mudanças criaram possibilitam que um seleto grupo de indivíduos extremamente ricos obtenham a capacidade de atuar como “árbitros”, moderadores e financiadores, não somente em relação às informações que alimentam os debates da nação, mas também numa estrutura que as reforçam.

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Um exemplo disso é o caso que ficou em alta nas redes durante, no mínimo, um mês: o caso Elon Musk e o Twitter. De fato, caso conclua-se, essa aquisição irá permitir que ele cumpra o desejo de “relaxar” as restrições ao conteúdo publicado na plataforma. Nessa caminhada, Musk irá juntar-se a Mark Zuckerberg, o número 15 na lista de bilionários da Forbes, que manda nos algoritmos e na moderação do Facebook, Instagram e WhatsApp.

Desse modo, acredita-se que as informações que circulam nas redes sociais são, a cada dia mais, controladas e produzidas por bilionários e outras dinastias ricas. Essa situação, em tese, vem assustando os especialistas.

“Estamos muito dependentes dos caprichos pessoais de pessoas ricas, e há pouquíssimos pesos e contrapesos sobre eles. (…) Eles podem nos levar em uma direção progressista, conservadora ou libertária, e há muito pouco que possamos fazer em relação a isso”, explica um deles.

Essa situação é um tanto assustadora para os técnicos de forma geral, uma vez que essas plataformas são o grande alicerce da comunicação atualmente e, se administradas de forma “errada”, os resultados podem ser catastróficos.