Saúde
A expectativa de vida humana pode chegar a 20.000 anos?
Pesquisas científicas se mostram otimistas quanto à prolongação da vida e afirmam que um dia a nossa espécie poderá vencer as barreiras do perecimento.
O sonho da imortalidade é quase tão antigo quanto a raça humana. Não é à toa que diversas mitologias e religiões possuem histórias de divindades e heróis que possuem esse dom tão especial. Inclusive, aquela considerada a primeira epopeia escrita no mundo, a lenda de Gilgamesh, narra a história de um rei buscando tal dádiva.
Segundo a história, Gilgamesh seria um semideus que reinava sobre a cidade de Uruk na Babilônia. Porém, mesmo sendo metade divino, ele também teria de morrer um dia, semelhante a um homem comum. Inconformado com esse destino, o herói faz uma incrível viagem em busca da fórmula da vida eterna.
De maneira semelhante, encontramos o mito de Hércules na Grécia Antiga. Após uma vida de sofrimento e glórias, o filho de Zeus com a mortal Alcmena alcança a glória final, sendo arrebatado para o Olimpo junto de seu pai para de lá zelar pelos mortais.
Seja como for, a ideia de quem alguém poderia viver para sempre é algo que sempre nos acompanhou. Mas de acordo com alguns cientistas, tal possibilidade seria real e não apenas uma fantasia advinda de contos antigos. Hoje vamos conhecer um dos pioneiros neste tipo de pesquisa, o biogerontologista molecular João Pedro de Magalhães.
Como poderíamos evitar a morte?
O especialista atualmente trabalha na Universidade de Birmingham, no Reino Unido, e suas propostas são bastante ousadas e, ao mesmo tempo, tentadoras. Segundo o estudioso, desvendando os complexos mecanismos do envelhecimento seria possível que um ser humano vivesse entre 1.000 e 20.000 anos.
João Magalhães revela que a chave para tamanha façanha estaria dentro de nós mesmos, ou seja, nossos genes. Estima-se que bilhões de dólares são investidos para financiar pesquisas.
O propósito das pesquisas em questão é desvendar os mistérios do genoma do Homo sapiens, de modo a descobrir a cura de doenças e consequentemente prolongar a existência de nossa espécie.
Assim, com os avanços e descobertas científicas, espera-se que um dia seja possível paralisar todo o processo de envelhecimento em um organismo complexo. Magalhães, por sua vez, afirma que as inspirações para suas ideias provem da observação de alguns seres do reino animal, cujas características são únicas.
Por exemplo, há a baleia-da-Groenlândia, um mamífero marinho cuja expectativa de vida é de 200 anos, ou o rato-toupeira-nu, que vive décadas a mais do que os outros roedores. O estudioso relata que para alguns especialistas, envelhecer se trata apenas de um “problema de software” que poderia ser resolvido com “reprogramação“.
Embora a ideia soe mais como um tema perfeito para um roteiro de filme de ficção, em breve poderemos ter acesso a medicamentos ou outros procedimentos destinados a enganar a morte. Apesar do caminho a ser trilhado ser bastante longo e complexo, João alega que substâncias como a rapamicina já estão conseguindo prolongar a vida de animais.
Assim, ele imagina algum tipo de medicação diária, parecida com estatinas, que poderiam ser consumidas regularmente para fazer com que alguém envelhecesse de 5% até 10% mais vagarosamente. Por hora, o sonho da imortalidade está longe de se concretizar, mas a natureza já mostrou que há barreiras que podem ser quebradas.

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