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O consumo de carne ajudou na evolução humana? Pesquisa esclarece!

Até pouco tempo acreditava-se que o consumo da carne levou os humanos a sua atual capacidade de intelecto. Um artigo trás dúvidas sobre isso.

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Até pouco tempo, geógrafos, historiatores, antropólogos e outros estudantes da história humana acreditavam que a alimentação teria sido um fator primordial na evolução do Homo erectus para Homo Neanderthalensis e, posteriormente, para o Homo sapiens.

A inclusão da carne na dieta do homo erectus teria proporcionado um maior intelecto a essa espécie e, com isso, os humanos teriam se diferenciado dos demais animais.

Contudo, essa teoria pode ficar no passado devido aos questionamentos dos estudos mais recentes acerca disso. Os novos estudos indicam que o consumo de carne não possui ligação com a evolução intelectual da espécie humana ao longo das gerações.

A carne nos tornou humano” essa era a hipótese da teoria de que foi o consumo de carne que proporcionou o desenvolvimento do cérebro humano.

Acreditava-se que a dieta de vegetais teria sido substituída por uma alimentação rica em proteínas e gorduras que vinham a partir a inclusão de carne e de medula óssea de carcaças.

Com essa substituição alimentar, os homens teriam adquirido uma energia precisa para terem um cérebro maior. Além disso, o consumo da carne teria também tornado o Homo erectus mais habilidoso, visto que foi necessário desenvolver várias tecnologias para caçar os animais.

A The Geoger Washington University publicou um artigo na revista PNAS. Nele, uma grande quantidade de ossos cortados e ferramentas de pedra de 1,9 milhão de anos, isto é, da época dos nossos ancestrais, é revelado.

A opinião dos pesquisadores é que os antropólogos podem ter escavado mais locais desse período.

Briana Pobiner, coautora do estudo, afirma que o aumento de ossos com marcas de corte é real, mas que não oferece nenhuma certeza acerca da afirmação de que a evolução do intelecto foi possível graças ao consumo da carne.

Seu questionamento trazia a dúvida de que se aquilo era realmente um sinal real de comportamento ou se apenas era um sinal de que quanto mais fósseis forem retirados do solo, consequentemente, mais marcados eles serão.

A equipe contou o número de fósseis e ossos marcados com marcas em locais que datam de 2,6 milhões a 1,2 milhão. Para que a teoria fosse confirmada, era necessário obter de 10% a 50% a mais de número de ossos cortados depois da existência do Homo erectus.

A teoria do consumo da carne não é completamente descartada, no entanto, também não é completamente aceita.

Contudo, os números não apresentaram esse aumento. Com isso, o artigo, em sua conclusão, busca apontar uma falta de senso crítico dos cientistas nas avaliações dos acontecimentos passados.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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