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A “volta por cima” da Americanas pode ser influenciada pela Ricardo Eletro

Como a Americanas pode dar a volta por cima? Uma opção é seguir os passos de uma de suas rivais, a Ricardo Eletro. Entenda melhor.

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Americanas em recuperação judicial: funcionários temem demissão em massa

Uma das maiores dúvidas dos brasileiros neste mês é a respeito de como ficará a situação da maior varejista do Brasil, a Americanas. Desde que a inconsistência financeira de mais de R$ 40 bilhões foi divulgada, o destino da Americanas é uma verdadeira incógnita.

Uma comparação cabível para entender melhor sobre qual pode ser o destino da Americanas é o caso da Ricardo Eletro. A Oi, a Samarco e a Odebrecht também passaram por situações semelhantes à da Americanas, mas não são varejistas.

Desde 2015, a Ricardo Eletro passava por uma instabilidade financeira, mas a situação ficou ainda pior quando seu fundador, Ricardo Nunes, foi acusado de sonegação. Deste modo, com a falência decretada, todas as lojas da empresa tiveram suas atividades encerradas, havendo, portanto, uma demissão em massa.

A empresa, que contava com mais de 30 mil empregados e tinha grandes concorrentes, como as Casas Bahia e a própria Americanas, com faturamento médio anual de R$ 10 bilhões, se viu restrita aos meios digitais.

Mesmo assim, no ano passado, a Justiça declarou a falência da varejista três vezes. Incrivelmente, as três falências foram revertidas. Com 45 dias sem operações de vendas e uma dívida de R$ 4 bilhões, essas foram apenas algumas das consequências dessa série de falências que a Ricardo Eletro passou em 2022.

Em meio às falências do ano passado, a Ricardo Eletro integrou mais de 7 mil produtos em seu catálogo digital e hoje o e-commerce da empresa recebe por volta de 25 mil acessos por mês.

Apesar de tratarmos o e-commerce como “restrito”, é somente no sentido comparativo de uma empresa que tinha lojas físicas espalhadas em todo país e teve que se adaptar somente a essa opção de venda para poder se restabelecer financeiramente.

A Ricardo Eletro mostra uma evolução em seu processo de recuperação, e em fevereiro duas lojas físicas serão inauguradas. Além disso, este ano a empresa vai investir em uma nova identidade visual e, claro, em sua campanha.

Mas, afinal, o que isso tem a ver com a Americanas? Esse pode ser um caminho possível para a maior varejista do país que está endividada. A Americanas está em um processo de recuperação judicial, e até o momento o andamento está positivo.

Para que “a volta por cima” da Americanas seja possível, 50% de seus 7.900 credores devem aprovar o plano de recuperação. A dívida é maior e a situação é mais complexa do que a passada pela Ricardo Eletro. Porém, uma semelhança entre as duas é que os maiores valores foram devidos a instituições financeiras.

Com uma dívida de mais de R$ 20 bilhões só para bancos, o processo da Americanas será mais longo do que o da Ricardo Eletro. Já com a Oi, que teve uma dívida de R$ 65,9 bilhões, o processo de recuperação judicial durou seis anos.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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