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Aplicações atreladas ao CDI e Selic: conheça as principais características

Confira quais são as aplicações de taxa pós-fixada, os custos, os riscos e as rentabilidades.

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Taxa CDI

Grande parte da carteira dos investidores é composta por ativos de taxa pós-fixada que seguem a variação das tarifas de juros CDI e Selic. Isso quer dizer que o investidor não sabe quanto ganhará em termos absolutos, mas tem conhecimento que vai ganhar certo percentual da taxa média do índice de referência no período da operação. 

Essas aplicações reúnem dois atributos importantes: liquidez e baixo risco. Motivo pelo qual, em maior ou menor escala, estão presentes em todas as carteiras de investimento. Os títulos de taxa pós-fixada são emitidos por entidades do setor público e do setor privado, instituições financeiras e não financeiras. 

A Letra Financeira do Tesouro (LTF), ou Tesouro Selic, é considerada livre do risco de crédito, além de pagar 100% da Selic, ter liquidez em D+1, sendo D o dia da venda e o pagamento feito no dia seguinte, bem como custo de 0,25% ao ano, exceto se o saldo por de até R$ 10 mil por CPF, quando é isento dessa taxa.

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) paga um percentual negociável do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), conforme o valor, o prazo e o risco de crédito do emissor. Quanto maior o risco, maior o percentual do CDI. Normalmente oferece liquidez diária e é garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) em quantias de até R$ 250 mil por CPF.

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são emitidas por bancos. Pagam um percentual negociável do CDI, exigem carência de 90 dias e, em algumas situações, não é possível resgatar antes do vencimento. São isentas do Imposto de Renda e garantidas pelo FGC. 

Fundos de renda fixa referenciados DI oferecem liquidez diária, embora a taxa de administração possa ser considerada um problema. Caso a carteira seja composta exclusivamente por títulos públicos, com tarifa zero de administração, é uma boa opção para a reserva financeira. 

CDB emitido por bancos de pequeno porte, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), debêntures e fundos de crédito privado tendem a ser mais rentáveis, mas, levando em consideração maior exposição a risco de crédito e menor liquidez, podem ser considerados para diversificar a carteira, mas inadequados para a reserva financeira.

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