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Saúde

Atenção: shampoos e esmaltes podem causar diabetes

Pesquisas indicam que alguns tipos de cosméticos, como certos tipos de shampoos e esmaltes, podem estar associados a problemas de saúde como diabetes.

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Em publicação no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, um estudo relacionou a exposição a produtos químicos encontrados em cosméticos como shampoos e esmaltes, por exemplo, com o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

A substância chamada ftalatos também foi associada ao desenvolvimento de diversos outros distúrbios endócrinos, principalmente em mulheres, maiores usuárias de produtos estéticos, como a redução da fertilidade.

Durante o estudo com mais de 1.300 mulheres, o grupo responsável pelo acompanhamento da pesquisa chegou à conclusão de que a exposição a altos níveis de alguns ftalatos aumentou as chances de desenvolver diabetes de 30% a 63%.

Os pesquisadores envolvidos nesse estudo comemoram o passo dado na busca para entender melhor o efeito dessas substâncias no metabolismo humano e como elas têm afetado muito mais as mulheres, mas informam que mais investigações precisam ser feitas antes de baterem o martelo sobre todas as consequências de uso dos ftalatos.

Os ftalatos são muito utilizados como parte da química de produtos como sabonetes, shampoos e esmaltes, de uso muito comum e constante. Vem daí a importância de entender os danos que podem causar à regulação metabólica de quem os usa, principalmente as mulheres.

A diabetes tipo 2 é desenvolvida normalmente em situações de sedentarismo, sobrepeso, hipertensão e maus hábitos alimentares, quando a insulina produzida pelo corpo não é suficiente ou é mal aproveitada pelo metabolismo.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 90% dos pacientes com diabetes no Brasil têm esse tipo e a recomendação é sempre realizar o acompanhamento médico constante, já que a diabetes tipo 2 sempre está acompanhada de outras doenças.

É fundamental a busca pelo atendimento médico sempre que tiver casos na família e houver suspeita de ocorrência da doença, já que o acompanhamento e o tratamento precoce só não são mais eficazes que a sua prevenção constante.

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