Cade aprova joint venture ambiental que cria a Biomass

A Superintendência-Geral do Cade aprovou, sem restrições, a criação da Biomas, joint venture formada por Suzano (SUZB3), Vale (VALE3), Itaú (ITUB4), Rabo Foundational Investments,  Marfrig Global Foods e Santander Corretora de Seguros, Investimentos e Serviços.

O empreendimento será dedicado a atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil, e o aporte inicial na nova empresa é de R$ 20 milhões de cada sócio, resultando no total de R$ 120 milhões.

O despacho com o aval está publicado no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o parecer do negócio, cada uma das empresas deterá a fração ideal do capital social de 16,66% da joint venture.

Já a primeira etapa do projeto consistirá na identificação e prospecção de áreas, fomento a viveiros para produção em escala de árvores nativas, engajamento de comunidades locais nas atividades da empresa, discussão sobre aplicação do projeto em áreas públicas, parceria com plataformas de certificação de créditos de carbono e a implementação de projetos pilotos.

Joint Venture

Conceitualmente, uma Joint Venture costuma estar relacionada a um novo projeto ou outra atividade comercial.

A operação é executada para finalidades distintas, sendo logísticos, industriais, tecnológicos, comerciais, entre outros.

Também visa acelerar a expansão dos negócios, pois ao unirem seus recursos as empresas têm acesso a habilidades escassas podendo, inclusive, penetrarem em novos mercados.

De maneira prática, trata-se de acordo no qual duas partes se reúnem para um determinado projeto de negócios e, como o nome sugere, assinam um contrato descrevendo os termos.

Nesta modalidade, ao invés de criar uma entidade jurídica separada para o projeto, as partes envolvidas trabalham em parceria, compartilhando os lucros ou perdas do empreendimento.