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Investimentos

CDB de longo prazo: o que você deve saber antes de investir nesse produto

Investidores devem analisar bem os riscos e benefícios dos CDBs de longo prazo antes de comprometer seu capital.

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Nos últimos tempos, a procura por Certificados de Depósito Bancário (CDBs) de longo prazo tem aumentado significativamente no Brasil. As promessas de retornos atraentes e riscos aparentemente baixos têm despertado o interesse dos investidores, tanto novos quanto experientes.

Em meio a essa tendência, é crucial compreender os riscos e benefícios associados a essa modalidade de investimento.

O crescimento na emissão desses títulos pode ser atribuído a quatro fatores principais: a alta taxa Selic, a segurança proporcionada pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a facilidade de investimento e a demanda por crédito das instituições financeiras.

No entanto, quantidade não significa qualidade, e é essencial analisar cada ativo em seu contexto específico.

Potenciais e riscos dos CDBs de longo prazo

Os CDBs de longo prazo funcionam como um empréstimo do investidor para uma instituição financeira.

Eles oferecem diferentes formas de rentabilidade: pós-fixada, que segue a taxa Selic; prefixada, com rendimento definido no momento do investimento; e híbrida, ajustada pela inflação mais um percentual real.

Apesar da atratividade, prender seu capital por longos períodos pode ser arriscado se o investidor não tiver um planejamento financeiro adequado.

CDBs de instituições menores

Bancos menores oferecem CDBs com taxas mais atrativas devido ao maior risco de crédito. Essa prática visa compensar a menor confiança dos investidores em instituições de menor porte.

O risco de crédito, que é a possibilidade de uma instituição não cumprir suas obrigações, é maior nesses casos, mas é mitigado quando o investimento está protegido pelo FGC.

Garantias do FGC

O FGC garante investimentos de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, oferecendo segurança contra o risco de calote. Entretanto, essa proteção se aplica até o limite de R$ 1 milhão a cada quatro anos.

Além disso, os CDBs oferecem rendimento diário, ao contrário da poupança, que tem rendimento mensal.

O que analisar antes de investir?

A escolha do emissor e o valor investido são cruciais. Para garantir a cobertura do FGC, o investimento não deve ultrapassar R$ 200 mil. Isso se deve ao rendimento acumulado somado ao principal, que não deve ultrapassar o limite de proteção do FGC.

Além disso, os CDBs podem ser parte de estratégias para diversificação de carteira e reserva de emergência.

Apesar de serem considerados investimentos de renda fixa, os CDBs estão sujeitos à volatilidade do mercado. Alterações na taxa Selic podem afetar o rendimento dessas aplicações.

Portanto, é vital que investidores planejem suas finanças e tenham reservas de emergência antes de investir em CDBs de longo prazo. Avaliar o mercado e a perspectiva econômica é essencial para evitar surpresas desagradáveis.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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